Durante o período de Carnaval, a pesca estará aberta em todos os rios de Mato Grosso do Sul e na calha do rio Paraguai. A pesca na modalidade pesque-solte está aberta desde o dia 1° de fevereiro. Por conta do grande número de turistas, a PMA (Polícia Militar Ambiental) começa nesta quinta-feira (28) a operação Carnaval, para prevenir a pesca predatória e evitar que turistas possam cometer infrações.

Na operação do ano passado, a PMA multou 14 pessoas e aplicou R$ 36 mil em multas por infrações ambientais. Entretanto, na operação do ano passado, o pesque-solte estava aberto apenas na calha do rio Paraguai, enquanto este ano também será permitido nos rios de MS. “Dessa forma, o Comando da PMA reforçará o policiamento nos municípios de Corumbá e Porto Murtinho e outras Subunidades das cidades com tradição carnavalesca e com tradições pesqueiras, que receberão maior número de turistas, tais como: Bonito, Jardim, Coxim, Aquidauana e Miranda”, diz a Polícia Ambiental.

Na bacia do rio Paraná, as Subunidades dos municípios de Cassilândia, Bataguassu, Aparecida do Taboado, Batayporã e Três Lagoas, além dos postos fixos das cachoeiras – do rio Anhanduí, em Bataguassu; Rio Verde, em Água Clara; e Salto do Pirapó, em Amambai – reforçarão os trabalhos, contando com todo o efetivo. Além disso, os demais postos instalados nas cachoeiras e corredeiras durante a operação Piracema receberão reforços durante a operação Carnaval. Equipes de Campo Grande também farão fiscalização itinerante, exercendo serviços de barreiras e fiscalização fluvial, especialmente nas regiões de divisas do Estado e Fronteira.

Apesar de o foco ser a fiscalização à pesca, outros tipos de crimes ambientais serão fiscalizados, tais como: desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, às carvoarias ilegais e ao transporte de carvão e de outros produtos florestais e outros crimes contra a flora, caça e outros crimes contra a fauna, assim como transporte de produtos perigosos e atividades potencialmente poluidoras.

Alerta

Quem for ‘pego’ desrespeitando a legislação pode ser preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para a lavratura do auto de prisão em flagrante, alerta a PMA. Assim, se condenado, o infrator pode pegar pena de um a três anos de detenção. Além disso, as multas variam de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 20 por quilograma de pescado irregular.

(com informações da PMA)