ONG não aparece para explicar sumiço de R$ 1 milhão para casas populares
Rodrigo da Silva Lopes, responsável legal pela Morhar Organização Social não compareceu na reunião marcada para esta segunda-feira (15) às 8h na sede da Emha (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande), onde seriam prestados esclarecimentos sobre o R$ 1 milhão destinado a construções de casas para os moradores da antiga favela Cidade de Deus. […]
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Rodrigo da Silva Lopes, responsável legal pela Morhar Organização Social não compareceu na reunião marcada para esta segunda-feira (15) às 8h na sede da Emha (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande), onde seriam prestados esclarecimentos sobre o R$ 1 milhão destinado a construções de casas para os moradores da antiga favela Cidade de Deus. Um novo chamamento será publicado, e ele terá uma nova oportunidade para dar as declarações.
De acordo com a Emha, a chamada foi publicada em Diário Oficial no dia 9 de abril e com o não comparecimento de Rodrigo, será feita na próxima quarta-feira (17) uma publicação em jornal impresso de grande circulação convocando o responsável legal da Morhar para uma nova reunião na próxima semana.
Caso ele não apareça novamente, será finalizado o processo de tomada de contas especial e então será enviado para a Controladoria Geral do Município que fará a análise para ser encaminhada para a Procuradoria Geral do Município onde serão tomadas as providências jurídicas no caso.
Investigação
Em 2017 a ONG Morhar – organização social começou a ser investigada pelo município. A época o prefeito Marquinhos Trad (PSD), afirmou que a administração municipal estava realizando um ‘levantamento’ sobre a entidade.
Os moradores da antiga favela Cidade de Deus foram realocados para quatro residenciais que seriam de responsabilidade da ONG e que não foram concluídos, além das denúncias sobre material de qualidade ruim, abandono de obras e moradores que usaram do próprio dinheiro para terminar as moradias.
Marquinhos afirmou que a população ficaria “perplexa” com a situação encontrada. Ele ainda afirmou que R$ 1,3 milhão teria sido pago adiantado para a Morhar, que sumiu com o dinheiro.
O jornal Midiamax divulgou uma série de matérias que abordavam o assunto. Desde o início da construção das casas, denúncias como material ruim, abandono de obras e até moradores utilizando os próprios recursos, surgiram.
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