Novo aumento pode fazer com que gasolina ultrapasse os R$ 4 na Capital, diz sindicato
O consumidor deve preparar o bolso para os próximos dias quando for abastecer o seu veículo. A Petrobras reajustou na noite desta quarta-feira (18) em pelo menos 3,5% o preço médio da gasolina nas refinarias e isso deve ser refletido em breve em Campo Grande com um aumento de até R$ 0,06 centavos, podendo ultrapassar […]
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O consumidor deve preparar o bolso para os próximos dias quando for abastecer o seu veículo. A Petrobras reajustou na noite desta quarta-feira (18) em pelo menos 3,5% o preço médio da gasolina nas refinarias e isso deve ser refletido em breve em Campo Grande com um aumento de até R$ 0,06 centavos, podendo ultrapassar os R$ 4, de acordo com o Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes).
Em recente pesquisa feita pela reportagem do Jornal Midiamax, o preço médio da gasolina em vários postos da cidade variava entre R$ 3,89 e R$ 3,99 e com o novo reajuste, a expectativa é que o valor ultrapasse essa barreira. Entretanto, o gerente executivo do Sinpetro-MS, Edson Lazaroto explica que alguns postos poderão vender abaixo desse preço.
“Acredito que pode passar sim, mas tudo é questão de mercado. Pode encontrar gasolina acima dos R$ 4 e também abaixo desse valor. Assim como existe concorrência entre os postos, existe entre as distribuidoras e elas disputam o mercado também. Se a distribuidora faz mais barato para o posto, o posto também tem condição de fazer mais barato para o consumidor, é uma ciranda que acontece”.
Segundo o Sinpetro-MS, este é o segundo aumento registrado no mês de setembro – o primeiro aconteceu no dia 5. O sindicato destacou que a capital sul-mato-grossense continua sendo uma capitais com o preço mais barato da gasolina. “Até o momento não foram repassados nada aos postos e como o mercado é totalmente livre, o revendedor tem a liberdade de repassar ou não, mas até o momento não sentimentos nenhum aumento na cidade”, disse Lazaroto.
O gerente executivo explica que os preços não devem subir de forma imediata, já que depende do tanque de abastecimento de cada posto e o reflexo deve ser sentido na próxima semana. Ele afirma que cada revendedor deve analisar as planilhas de custo para ver se o aumento comporta o repasse ou não.
“Deve-se notar a partir da semana que vem. Depende da capacidade do posto, às vezes está com o tanque cheio e outros estão com os tanques vazios. Qualquer compra que faça junto a distribuidora, já vem com o preço novo. Então vai poder notar que alguns postos podem subir [preço] e outros não, porque estão com o estoque”.
Diesel reajustado
A Petrobras também reajustou o preço médio do diesel nas refinarias em 4,2%, este que é também o segundo aumento no mês. Em Campo Grande, o preço mais barato encontrado nesta semana foi de R$ 3,37.
O sindicato apontou que o aumento no diesel aconteceu nos dias 13 e no dia 19 de setembro, que somados acumularam um aumento de R$ 0,15 centavos.
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