Nesta quarta-feira (8), representantes dos caminhoneiros voltaram a defender a ideia de uma nova paralisação no país devido a oscilação dos preços do e o valor do frete cobrado. Apesar da sinalização de nova greve surgir a nível nacional, em possível paralisação é apontada como especulação. Em maio de 2018, a greve durou 11 dias em MS.

Conforme informações da Agência Brasil, representantes da categoria que participaram da audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados em Brasília, onde o assunto foi debatido.

O presidente da CNT (Confederação Nacional do Transportes), Vander Francisco Costa, disse que a categoria não suporta a instabilidade dos preços. “Não temos a capacidade técnica de suportar aumento de preços diários, quinzenais ou mesmo mensais. Nossa proposta é que as variações de preços que acompanham o mercado internacional sejam feitas com intervalo mínimo de 90 dias. A Petrobras tem condições de fazer isso sem alterar sua política de preços”, disse.

Já o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, criticou os frequentes aumentos do óleo diesel e o descumprimento da tabela mínima de frete. A política do frete mínimo foi uma das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram as estradas de todo o país em maio de 2018.

Em Mato Grosso do Sul, assunto ainda é apontado como suposição, onde não há nada concreto. Representante da Setlog-Pantanal (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística), Lourival Júnior, disse que categoria sempre está em diálogo com o e paralisação é especulação.

O Jornal Midiamax entrou em contato com o presidente da Sindicam (Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos) e com o representante da Setlog-MS, mas ligações não foram atendidas.