‘Névoa de fumaça’ deve continuar em Campo Grande enquanto não houver chuva

Um fluxo de ventos vindos do oeste trouxe a fumaça dos incêndios do Pantanal para Campo Grande na noite da terça-feira (6) e chamou a atenção dos moradores. Os incêndios têm sido motivo de preocupação no estado e a fumaça vinda do Pantanal encobriu o céu da Capital. A ‘névoa de fumaça’ deve continuar até […]

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Foto: Henrique Arakaki
Foto: Henrique Arakaki

Um fluxo de ventos vindos do oeste trouxe a fumaça dos incêndios do Pantanal para Campo Grande na noite da terça-feira (6) e chamou a atenção dos moradores. Os incêndios têm sido motivo de preocupação no estado e a fumaça vinda do Pantanal encobriu o céu da Capital. A ‘névoa de fumaça’ deve continuar até que haja uma chuva significativa.

Foi o coordenador de Defesa Civil de MS, tenente-coronel Fábio Catarinelli que apontou a possibilidade de que a névoa que encobriu o céu de Campo Grande seria resultado das queimadas no Pantanal. A informação foi confirmada pela coordenadora do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima. “Confirmamos trajetória de material particulado proveniente dos incêndios florestais em Campo Grande”, diz Franciane Rodrigues.

O meteorologista da Estação Meteorológica Uniderp, Natalio Abrahao Filho, explica que a fumaça veio com um fluxo de ventos do oeste, que deixaram a Capital com o céu encoberto.

“[Fumaça] tornou a aparência de névoa seca e com a condição de elevação de umidade, formou-se a névoa úmida com partículas de cinza e fumaça”, informa. Segundo o meteorologista, a condição do céu só deve mudar até que haja uma chuva volumosa na Capital.

Incêndios no Pantanal

O coordenador da Defesa Civil Estadual acredita que a fumaça pode ser devido ao incêndio de enormes proporções do Pantanal. “Pode ser do incêndio do Passo do Lontra”, diz a respeito da área que pertence a Corumbá, nas margens do Rio Miranda, localizada a aproximadamente 318 quilômetros de Campo Grande.

As equipes de combate às queimadas estão concentradas em três regiões no Pantanal, no Passo do Lontra, reserva Rio Negro e próximo ao Forte Coimbra. Para ajudar na comunicação, prejudicada com a queima da fibra óptica em Corumbá, o Exército monta uma base na região.

Ao todo, a força-tarefa de combate aos incêndios conta com 120 homens, sendo 70 do Prevfogo do Ibama e 50 bombeiros, além de três aviões Air Tractor (dois do ICMbio e um do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso) e três helicópteros (Polícia Militar de MS, Ibama e Polícia Rodoviária Federal).

Além das equipes da Defesa Civil, equipes do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, uma equipe do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso, equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental) e representantes do setor privado, ajudam no combate.

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