Moradores da região do Coophavila relatam que o atendimento no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Vila Gaúcha está sendo negado aos usuários. As dispensas aconteceriam já no portão, após a distribuição de poucas senhas, e sem nenhuma justificativa apresentada aos usuários.
Com isso, moradores acabam procurando o Centro de Convivência do Tijuca, onde servidores estariam sobrecarregados devido a alta demanda – o local teria somente metade dos funcionários do CRAS Coophavila. Segundo os usuários, o CRAS Vila Gaúcha conseguiria realizar atendimento de 45 famílias diariamente, pelo menos, mas o número estaria bem reduzido.
“É algo que está acontecendo. No CRAS vizinho, confirmaram que é comum chegar pessoas que moram na região do Coophavila, que não conseguiram atendimento onde deveria. Teve um caso em que uma senhora teria levado a filha com câncer e cadeirante ao CRAS da Vila Gaúcha e foi dispensada porque já tinham distribuído cinco senhas”, conta um usuário que não quis se identificar.
Procurada pela reportagem, a SAS (Secretaria de Assistência Social) destacou que, devido às obras da sede da secretaria, os atendimentos foram direcionados aos territórios, causando assim alta demanda. Porém, a negativa de atendimento só poderia ocorrer por “motivo plausível” e que averiguará a situação para tomar providências.
“As unidades estão em fase de instalação de internet, o que causa demora nos atendimentos individuais, pois as fichas precisam ser preenchidas a mão. Mesmo assim, não é motivo para negativa. A não ser que haja motivo plausível. O atendimento é ininterrupto de segunda a sexta das 7h às 17h. Estaremos averiguando a situação e tomaremos as providências”, traz a nota.
Na região do Coophavila, onde está o CRAS Vila Gaúcha, também prestam atendimento à comunidade o Centro de Convivência Tijuca e o CRAS São Conrado.
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