Mesmo com renúncia de Evo, fronteira da Bolívia com MS continua fechada

Mesmo depois da renúncia do presidente Evo Morales e do vice Álvaro Garcia Linera, a fronteira da Bolívia com MS continua fechada nesta segunda-feira (11). Conforme apurou a reportagem, a fronteira só deve ser liberada entre terça (12) e quarta-feira (13). Evo Morales renunciou à presidência deste domingo (10) depois de dias de protestos e […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Manifestantes comemoraram na fronteira. (Foto: Diário Corumbaense)
Manifestantes comemoraram na fronteira. (Foto: Diário Corumbaense)

Mesmo depois da renúncia do presidente Evo Morales e do vice Álvaro Garcia Linera, a fronteira da Bolívia com MS continua fechada nesta segunda-feira (11). Conforme apurou a reportagem, a fronteira só deve ser liberada entre terça (12) e quarta-feira (13). Evo Morales renunciou à presidência deste domingo (10) depois de dias de protestos e denúncias de fraudes nas eleições.

O presidente do Comitê de Puerto Quijarro, Marcelito Moreira, informou ao jornal local Diário Corumbaense que a notícia da renúncia foi recebida com festa, mas que a fronteira com Corumbá, a 425 km de Campo Grande, continuará fechada.

A fronteira só deve ser liberada após ordem do Comitê Cívico de Santa Cruz, que lidera a mobilização. “Vamos aguardar as determinações a partir de agora, mas até lá, a fronteira permanecerá fechada até que um novo presidente interino possa assumir”, falou. Após o anúncio da renúncia, uma fila de carros de formou próximo à ponte da Amizade, que separa Corumbá de Arroyo Concepción, Puerto Quijarro e Puerto Suárez.

Protestos na Bolívia

A fronteira de MS com a Bolívia está fechada há 19 dias e começou quando Evo Morales foi reeleito pela quarta vez. As suspeitas de fraude na eleição presidencial começaram antes mesmo do fim da contagem dos votos e a OAE (Organização dos Estados Americanos) fez uma auditoria do processo eleitoral. O resultado preliminar apontou fraude e necessidade de uma nova eleição.

Diante do relatório, Evo anunciou que faria novas eleições, mas a notícia não foi capaz de conter a ira da população. As Forças Armadas e a Polícia pediram que ele deixasse o cargo, para acalmar os ânimos. Ele concordou, mas aponta que foi vítima de um golpe.

Conteúdos relacionados

humap vagas
Conab