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Cotidiano

Médicos da Santa Casa vão paralisar atividades sempre que salários atrasarem, diz sindicato

O Sinmed-MS (Sindicado dos Médicos de Mato Grosso do Sul) informou nesta quarta-feira (3) que os médicos celetistas que trabalham na Santa Casa de Campo Grande poderão paralisar as atividades sempre que houver atraso no pagamento de salários, ou seja, caso não recebam os ordenados dentro do 5º dia útil de cada mês, conforme prevê […]
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(Foto: Arquivo)
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O -MS (Sindicado dos Médicos de Mato Grosso do Sul) informou nesta quarta-feira (3) que os médicos celetistas que trabalham na Santa Casa de poderão paralisar as atividades sempre que houver atraso no pagamento de salários, ou seja, caso não recebam os ordenados dentro do 5º dia útil de cada mês, conforme prevê a legislação.

De acordo com o Sinmed-MS, a decisão foi tomada pela categoria durante a última Assembleia Geral, e determina que a partir deste mês, e dos subsequentes, os médicos paralisarão as atividades, dentro dos limites legalmente permitidos, a partir das 7h do dia seguinte.

Ou seja: quando os salários atrasarem, até 70% dos atendimentos médicos ambulatoriais e 30% nos setores de urgência e emergência poderão afetados com a paralisação, a partir das 7h da manhã do 6º dia útil de cada mês.

A estratégia é semelhante à adotada pelo (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), que paralisa as atividades mediante atraso salarial, sem necessidade de convocar assembleia trabalhista, e é uma resposta aos sucessivos atrasos de salários da Santa Casa de Campo Grande.]

Na semana passada, médicos anunciaram paralisação para as 19h da última sexta-feira (28) caso o pagamento dos salários de maio – recebidos até o 5º dia útil de junho e que estava atrasado – não fosse realizado. Com um repasse municipal de R$ 2,1 milhões na véspera da data-limite, os salários dos 305 médicos celetistas foi pago e a greve cancelada.

De acordo com a Santa Casa, os atrasos são decorrentes, sobretudo, da falta de pagamento da Prefeitura de Campo Grande. A dívida é estimada em cerca de R$ 14 milhões, e são referentes ao convênio e aditivos firmados entre as partes desde 2005.

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