Mau comportamento dos foliões gera reclamação de quem vive na região da Esplanada

O comportamento dos foliões durante os quatro dias de festa na Esplanada Ferroviária, próximo ao Armazém Cultural, deixou as pessoas aborrecidas pela má conduta em relação ao lixo jogado em frente suas casas e a principal reclamação foi por conta da urina que deixou rastros pelas ruas. Nas ruas General Melo esquina com Dr. Ferreira, […]

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O comportamento dos foliões durante os quatro dias de festa na Esplanada Ferroviária, próximo ao Armazém Cultural, deixou as pessoas aborrecidas pela má conduta em relação ao lixo jogado em frente suas casas e a principal reclamação foi por conta da urina que deixou rastros pelas ruas.

Nas ruas General Melo esquina com Dr. Ferreira, Rua Dr. Temístocles, Avenida Calógeras, Avenida Mato Grosso, o lixo foi recolhido pela Solurb e desde a manhã desta quarta-feira (6), o índice de sujeira bem menor pela tamanha quantidade de pessoas que passaram pelo local.

A reportagem do Jornal Midiamax esteve em diversas locais por onde aconteceu o carnaval de rua e ficou evidente o mau cheiro causado pela urina dos foliões. Era possível também ver as marcas das urinas nas paredes e calçadas. A grade perto do Monumento Maria Fumaça, foi possível ver grades destruídas.

A enfermeira Rita Cesco, 34 anos afirmou que os comportamentos dos foliões deixam muito a desejar, principalmente no que se diz respeito aos lixos que são jogados na porta da sua casa. “São bem mal-educados. Jogam lixo para o quintal de casa, sobem nos muros, é bem complicado. Quando encerra o som, ainda ficam com som alto”, criticou.

Mau comportamento dos foliões gera reclamação de quem vive na região da Esplanada
Rita até alugou um banheiro para os foliões, mas nem assim deixaram de urinar nas paredes. (Foto: Minamar Júnior)

Rita afirma que seu muro foi urinado pelos foliões, mas conta que estava alugando seu banheiro do lado de fora da casa para evitar esse tipo de constrangimento e o mau cheiro que ficava evidente. “A gente estava alugando o banheiro, mas às vezes não querem pagar e acabam mijando no muro”.

A enfermeira não sabe o que possa ser feito para que o comportamento mude e alerta que os blocos responsáveis pela festa deveriam colaborar nesse quesito. Ela pede que mude o local da festa, por conta de o local ser de área residencial.

Já o senhor José Melim, 84 anos e um dos donos do Hotel Gaspar – que foi pichado na noite de domingo (3) –, afirma com todas as letras que é preciso melhorar muito e que a segurança tem que ser mais ativa e condenou as atitudes. “As pessoas abusam da liberdade, o povo acha que tem o direito de fazer tudo”.

Mau comportamento dos foliões gera reclamação de quem vive na região da Esplanada
José Melim criticou a liberdade dos foliões para fazerem o que quiser. (Foto: Minamar Júnior)

“Urinam, fazem tudo. Agora que esquentou, o cheiro ficou mais evidente. Eu acho que a Prefeitura deveria tomar uma medida para fazer o carnaval em um lugar mais distante, que lá podem fazer bagunça a vontade”, explicou.

Entretanto, moradores próximos ao local da festa não sentiram na pele esse problema do mau comportamento dos foliões. Vizinhos fizeram um pedido especial na Defensoria Pública para que cercassem a rua e evitassem que atrapalhassem a vizinhança.

Eles afirmaram que esse comportamento hostil dos festeiros amenizou um pouco, porém, ao ver a quantidade de lixo recolhido e os maus cheiros próximos as suas residências, criticaram e afirmaram que a educação deveria vir de casa e que a natureza é quem paga o preço.

Mau comportamento dos foliões gera reclamação de quem vive na região da Esplanada
Grades próxima ao monumento Maria Fumaça foram destruídos. (Foto: Minamar Júnior)

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