Marquinhos reage incrédulo à pesquisa da CDL que aponta 1,5 mil comércios fechados no Centro
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), reagiu incrédulo aos dados apresentados pela CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), cujo levantamento aponta fechamento de 1,5 mil estabelecimentos em perímetro da região central. Perguntado por jornalistas, Marquinhos demonstrou incredulidade diante dos dados. Repetiu várias o número e preferiu não fazer comentários. “Não quero …
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O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), reagiu incrédulo aos dados apresentados pela CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), cujo levantamento aponta fechamento de 1,5 mil estabelecimentos em perímetro da região central.
Perguntado por jornalistas, Marquinhos demonstrou incredulidade diante dos dados. Repetiu várias o número e preferiu não fazer comentários. “Não quero comentar sem ter os documentos em mãos”, destacou.
Na manhã desta quarta-feira (20), a CDL apresentou levantamento realizado entre abril de 2018 e março deste ano, que apontou fechamento de 828 empresas de prestação de serviço, seguido por 676 comércios e uma indústria. A CDL estima que 7.525 vagas de emprego podem ter sido sido extintas desde então.
O perímetro onde os estabelecimentos se encontram compreende quadrilátero entre as avenidas Mato Grosso, Calógeras, Fernando Correia da Costa e Rua Pedro Celestino. No epicentro, a Prefeitura de Campo Grande executa a obra de revitalização da Rua 14 de Julho, conhecida como Reviva Centro.
Para o presidente da CDL, Adelaido Vila, além da crise financeira que sangrou o comércio no país, as obras também influenciaram os fechamentos.
“Não estamos apontando que isso tudo foi provado pelas obras. A economia nacional impacta também, e os últimos anos foram péssimos para os empresários. Mas, sabemos que o impacto é grande. Principalmente porque ela foi intensamente discutida com o segmento. Nos apresentaram um planejamento estratégico, mas ele foi executado de forma diferente, o que prejudicou os lojistas”, aponta Vila.
Planejamento
O presidente afirma o principal problema em relação à obra ocorreu porque mudanças na execução da obra não foram avisadas e afetaram o planejamento dos empresários.
“Muita gente foi pega de surpresa com interrupção em frente ao estabelecimento, enquanto estava com grande estoque, e não teve condições de vender a mercadoria”, destaca.
Segundo Vila, o levantamento será apresentado à Prefeitura, com o fim de argumentar ação para minimizar os impactos do Reviva Centro. “Nossa discussão é da forma como a obra foi conduzida. Ela foi negociada de uma forma e está sendo executada de outra forma”, finaliza.
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