Mansão da Dani Gaúcha: Há um ano, vizinhos denunciavam prostíbulo em bairro chique
Há um ano, os vizinhos denunciavam uma casa de prostituição em bairro nobre de Campo Grande. Conhecido como ‘Mansão da Dani Gaúcha’, o prostíbulo foi descoberto após a denúncia da vizinhança, já cansada do barulho, movimentação fora de hora e de terem suas residências confundidas com uma ‘casa de massagem’. Os moradores do bairro Itanhangá […]
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Há um ano, os vizinhos denunciavam uma casa de prostituição em bairro nobre de Campo Grande. Conhecido como ‘Mansão da Dani Gaúcha’, o prostíbulo foi descoberto após a denúncia da vizinhança, já cansada do barulho, movimentação fora de hora e de terem suas residências confundidas com uma ‘casa de massagem’.
Os moradores do bairro Itanhangá Park chegaram a recorrer ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para fechar o estabelecimento. Na denúncia, foram anexadas publicações da responsável pelo local, com detalhes do espaço – uma casa luxuosa com piscina, suítes e banheiras de hidromassagem.
A reportagem do Jornal Midiamax conversou com uma vizinha, que contou que um transtorno muito grande acontecia desde que o prostíbulo se mudou para o local. “Descobrimos que ali é uma casa de prostituição depois que viajei e minha filha ficou sozinha em casa. Ela me ligou uma vez desesperada falando que tinham quatro homens em frente da nossa casa de madrugada e interfonaram falando que queriam falar com a Dani”, disse a mulher.
Na denúncia, os moradores teriam dito à Justiça que algumas garotas que trabalham no local seriam supostamente menores de idade e até estariam usando documentos falsos. “A exploração da prostituição, bem como seu favorecimento, são crimes”, diz trecho da denúncia feita ao MPMS.
Contabilidade e organização
Logo após a reportagem, ainda na noite do dia 7 de agosto, os policiais da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) apreenderam, um vasto material que, segundo o delegado Paulo Sá, comprovaria como ‘Dani Gaúcha’ controlava a contabilidade do prostíbulo de luxo.
‘Dani Gaúcha’, de 29 anos, que na verdade tem outro nome, não foi considerada cafetina. Na época, o delegado afirmou que não havia comprovação de que ela cobrava uma porcentagem dos programas realizados na mansão. Segundo a investigação, o lucro vinha dos alugueis dos quartos, da sauna, piscina e venda de bebidas para os clientes. Para usar o quarto do local, por exemplo, Dani cobrava uma taxa de R$ 50 por hora dos clientes e também das profissionais do sexo.
A polícia ainda encontrou os cadernos, que Dani mantinha com a anotação dos horários, disponibilidade dos quartos e o controle das garotas de programa que trabalhavam na mansão. O esquema era tão organizado, que Dani tinha calculadoras, cronômetros, fichas de portas e carimbos para comprovar o pagamento.
Três dias presa
Três dias depois de ser presa em flagrante sob suspeita de exploração sexual, Dani Gaúcha teve o pedido de liberdade provisório deferido pelo juiz em uma audiência de custódia. Logo que foi presa, o advogado dela já entrou com o pedido de liberdade provisória, que a Justiça concedeu mediante o pagamento de R$ 9,5 mil, além do uso da tornozeleira eletrônica por seis meses.
(Colaboraram Mariane Chianezi e Thatiana Melo)
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