Dona de prostíbulo de luxo no Itanhangá paga fiança, coloca tornozeleira eletrônica e é liberada

‘Dani Gaúcha’, a dona de um prostíbulo de luxo no Itanhangá Park presa em flagrante na noite de terça-feira (7) suspeita de exploração sexual, passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (10) e teve o pedido de liberdade provisório deferido pelo juiz. No mesmo dia de sua prisão, o advogado de defesa entrou com pedido […]

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‘Dani Gaúcha’, a dona de um prostíbulo de luxo no Itanhangá Park presa em flagrante na noite de terça-feira (7) suspeita de exploração sexual, passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (10) e teve o pedido de liberdade provisório deferido pelo juiz.

No mesmo dia de sua prisão, o advogado de defesa entrou com pedido de liberdade provisória para o juiz de plantão, que concedeu mediante o pagamento de 10 salários mínimos- R$ 9.540 – além do uso de tornozeleira eletrônica por seis meses.

‘Dani Gaúcha’ foi solta, mas mesmo assim teve de passar pelos procedimentos de praxe na audiência de custódia desta sexta (10). A defesa alegou que ela tinha residência fixa e não tinha antecedentes criminais.

Ela mantinha um prostíbulo no bairro Itanhagá Park, que foi denunciado por vizinhos ao MP (Ministério Público), já que constantemente tinham suas residências confundidas com a ‘casa de massagem’. O caso foi denunciado pelo Jornal Midiamax, que mostrou o incômodo que o seu comércio causava na vizinhança.

Na denúncia enviada ao MP, foram anexadas publicações da suposta responsável pelo local, com detalhes do espaço, que é uma luxuosa casa com piscina, suítes e banheiras de hidromassagem distribuídos em cerca de mil metros quadrados.

Os moradores afirmaram à Justiça que algumas garotas que trabalham no local seriam supostamente menores de idade e até estariam usando documentos falsos. “A exploração da prostituição, bem como seu favorecimento, são crimes”, diz trecho da denúncia feita ao MPMS.

Contabilidade e cronômetro

‘Dani Gaúcha’ controlava a contabilidade do local e o lucro acontecia através dos alugueis dos quartos, sauna, piscina e venda de bebidas alcoólicas para os clientes. Além de cobrar dos clientes, ela também cobrava das prostitutas pelos serviços utilizados.

Para usar o quarto do local, por exemplo, Dani cobrava uma taxa de R$ 50/hora dos clientes e também das profissionais do sexo. De acordo com o delegado, as prostitutas que trabalhavam no local atuavam como “freelancers” em diversas casas de prostituição na Capital.Dona de prostíbulo de luxo no Itanhangá paga fiança, coloca tornozeleira eletrônica e é liberada

Ela também mantinha calculadoras, cronômetros, fichas das portas e carimbo para comprovar o pagamento.

Denúncia

Cansados do barulho, da movimentação anormal fora de hora e de terem suas residências confundidas por clientes que procuram uma ‘casa de massagem’ durante a madrugada, moradores de uma rua do Itanhangá Park recorreram ao Ministério Público Estadual (MP-MS) para pedir o fechamento do local.

Eles enviaram uma denúncia ao órgão argumentando que consta que o local teria um alvará de funcionamento para atuar como uma “clínica de estética e outros serviços de cuidado com a beleza”. No entanto, diz a denúncia, o local seria voltado para a “exploração da prostituição”.

A reportagem do Jornal Midiamax constatou que a chamada Mansão da Dani Gaúcha anuncia serviços de acompanhante em sites e negocia os serviços por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.

Na tarde desta terça-feira (7), a responsável pelo local disponibilizou fotos de 30 mulheres diferentes, algumas posando de lingerie ou seminuas, que prestariam serviços sexuais a partir de R$ 200 por hora. Para o atendimento fora da mansão, é cobrada uma taxa extra de R$ 100.

Na denúncia enviada ao MP, foram anexadas publicações da suposta responsável pelo local, com detalhes do espaço, que é uma luxuosa casa com piscina, suítes e banheiras de hidromassagem espalhadas em cerca de mil metros quadrados.

 

 

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