Proprietários de empreendimentos na Avenida Bandeirantes, onde será executada obra de revitalização para implementação de corredor de ônibus, querem que a Prefeitura elabore plano para evitar e amenizar eventuais prejuízos aos lojistas.

O caso da Rua 14 de Julho, onde ocorrem as obras do Reviva Centro, foi citado como exemplo negativo, em reunião realizada entre a diretoria da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), primeiro escalão da Prefeitura e o prefeito Marquinhos Trad (PSD), na manhã desta terça-feira (2).

De acordo com o presidente da CDL, Adelaido Vila, a entidade já iniciou estudos para reduzir impacto da obra, como o fechamento de lojas e desemprego, tal qual a CDL afirma ter ocorrido em quadrilátero do Centro durante a execução da revitalização.

Lojistas também propuseram que seja feito um “feirão”, com participação dos comércios, a fim de que as empresas possam criar “gordura financeira” antes da execução da obra na Bandeirantes, justamente para atravessar eventuais momentos difíceis. A CDL também pediu ao prefeito que o cronograma da obra seja apresentado, de forma a permitir o planejamento estratégico dos comerciantes.

Para a CDL, a prefeitura é reincidente na falta de planejamento na execução de obras – a principal queixa de lojistas da Rua 14 de Julho. Segundo a Câmara, as obras da Avenida Júlio de Castilho, executada na gestão de Nelson Trad Filho (então MDB, atual PSD), também causou prejuízo aos comerciantes do local.

O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, disse estar em reunião com a Engepar e que esta aberto para ajuste no planejamento, fato que ainda não houve com a empreiteira responsável pelas obras na Bandeirantes.

Feirão

A respeito do Feirão sugerido para dar uma folga no orçamento dos lojistas, a ponto de não sofrerem tanto com os prejuízos, como está sendo nas obras do Reviva Centro, Marquinhos Trad pediu sugestão de duas áreas onde possa ser realizado. Segundo ele, para evitar possíveis reclamações e dar alternativas à Prefeitura. Uma das áreas cogitadas é a praça do Papa, mas ainda será avaliada a possibilidade.

Pólo Industrial

No Pólo Industrial, os comerciantes e donos de indústrias citaram os problemas de iluminação, eles querem a rede baixa no local, já que não tem.

De acordo Evanor Rodrigues, presidente do conselho de segurança do Pólo Industrial, a falta de iluminação pública tem causado inseguranças a população e somado a falta de limpeza da área, vira um problema generalizado, já que as empresas que recebem concessão não fazem a devida manutenção de terrenos e o mato fica alto. Outra problema seria o asfalto do local.

Prefeito falou os empresários da região devem marcar agenda com o secretário Rudi Fiorese, para tentar resolver o que for possível de forma imediata e que na ocasião seja chamado o secretário estadual de Meio Ambiente , Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, já que a situação também envolve o Estado.

Jaime já ficou à disposição para a reunião, faltando apenas a confirmação do secretário Rudi Fiorese.