Lojistas pedem para Engepar e Energisa adiarem ‘apagão’ no centro em pleno sábado

A concessionária de energia elétrica fará neste sábado (20) os preparativos a conversão das redes aéreas para subterrânea no centro de Campo Grande. Para o trabalho, um trecho da rua Maracaju ficará sem energia durante a tarde, logo no dia de maior movimento no comércio do centro da cidade. Os comerciantes pediram que a empresa […]

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(Foto: Leonardo de França)
(Foto: Leonardo de França)

A concessionária de energia elétrica fará neste sábado (20) os preparativos a conversão das redes aéreas para subterrânea no centro de Campo Grande. Para o trabalho, um trecho da rua Maracaju ficará sem energia durante a tarde, logo no dia de maior movimento no comércio do centro da cidade. Os comerciantes pediram que a empresa adiasse o serviço para o domingo (21), mas as equipes da Energisa já estarão mobilizadas em outra intervenção.

A Energisa fará o serviço entre as 12 horas e 18 horas na rua Maracaju, entre a 13 de Maio e a 14 de Julho. Como uma ação programada, os comércios foram informados que ficariam sem energia elétrica. Entretanto, os empresários reclamam dos prejuízos, já que o sábado costuma ser o melhor dia de vendas na semana.

Preocupados, os comerciantes procuraram a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) sobre o prejuízo da falta de energia. O presidente da entidade, Adelaido Vila, afirma que procurou a Energisa, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e a Engepar para pedir que o serviço fosse feito no domingo, dia em que as lojas não abrem. Entretanto, ele não teria obtido resposta.

“Entendemos a necessidade do serviço, por isso buscamos, por meio do diálogo, que o mesmo seja realizado com o menor impacto aos lojistas, pois cada período em que os comerciantes não podem trabalhar é prejudicial a sua saúde financeira e consequentemente ao próprio município”, diz Adelaido.

Kátia Ferreira é responsável por um restaurante localizado no trecho que ficará sem energia neste sábado (19). Ela conta que este é o dia de maior movimento no estabelecimento e pede que o serviço seja feito no domingo ou, ao menos, depois do horário comercial.

“[No restaurante] tem comida, a gente precisa de energia. Ainda temos os freezers cheios de refrigerantes e sucos. Sábado é o nosso melhor dia, atendemos muita gente entre as 11 horas e 15 horas, é o horário que os clientes e funcionários param para almoçar”, explica.

Ela afirma que não foi avisada com muita antecedência e que o aviso sobre a suspensão de energia chegou na quarta-feira (17). “Ninguém pediu nossa opinião, só passaram informando. Nós abrimos às 8h30 e, se tivermos danos, eu vou mover uma ação contra eles”.

O dono de uma loja de aviamentos, Elcio Marconato, também está insatisfeito com a suspensão da energia elétrica. O sábado é dia de cursos na loja e também acredita que o serviço deveria ser feito em outro horário ou outro dia.

“Temos aula de artesanato e neste sábado temos um artista que veio de fora para aulas de pintura em tela. Vai ficar comprometido, não temos como remanejar os alunos porque ele só tinha esta data. Financeiramente, vai ser péssimo. Acho um absurdo interromper por 6 horas, deveria ser num horário que não comprometesse tanto”, lamenta.

Procurada pelo Jornal Midiamax, a Energisa ressaltou que os lojistas foram avisados com antecedência e que não seria possível fazer o serviço no domingo (21) porque as equipes estarão mobilizadas para uma intervenção na avenida Fernando Corrêa da Costa. “A concessionária explica ainda que divulgou para os clientes que seriam impactados pela interrupção no fornecimento de energia por meio de publicação de edital em jornais e rádios, envio de cartas aos clientes e publicação no site”.

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