Lideranças religiões do candomblé, umbanda e das vertentes oriundas das crenças originárias dos países africanos se reúnem nesta quarta-feira (20) na Câmara Municipal de Campo Grande com pedido de mais visibilidade e melhor entendimento sobre a fé processada pelos praticantes e dos trabalhos realizados pelas Casas de Oração.
Entre as principais pautas estão a criação de conselhos, de uma lei sobre as religiões de matriz africana, movimento negro e racial, a diminuição da violência e intolerância relativo aos grupos e a legalização e regularização dos locais de encontro e cultos. Para Edsolá, é importante discutir a questão pois”a região africana é o berço da religiosidade deste país”.
O encontro acontece após audiência pública sobre o assunto promovida pela Comissão Permanente de Cidadania, e da Proteção à Mulher da Câmara Municipal, composta pelos vereadores Ademir Santana (presidente), Pastor Jeremias Flores (vice), Dharleng Campos, Papy e Dr. Wilson Sami.
Com cerca de 400 casas cadastradas em Campo Grande, o intuito do vereador Enfermeiro é ampliar o debate e garantir que leis que já existem possam ser implementadas para que os benefícios concedidos possam promover o desenvolvimento dos locais, aumentando o atendimento para a população com trabalhos sociais e educativos. Muitas Casas de Oração oferecem atividades de atendimento a comunidade, como doação de roupas e alimentos, atendimento social e psicológico e cuidados com crianças e idosos.