A dos deve ocorrer em 31 cidades nesta quinta-feira (12) informa o Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso do Sul). Nesta quarta-feira (11) a greve atingiu 26 municípios, segundo o sindicato. Outras cinco cidades confirmaram a adesão nesta quinta.

Ainda segundo o Sintect-MS, os trabalhadores reivindicam reajuste salarial (a empresa ofereceu 0,80% que não repõe sequer a inflação do período de um ano, de quase 4%) e dos direitos e clausulas conquistadas ao longo de muitos acordos coletivos.

De acordo com a presidente do sindicato, Elaine Regina Oliveira, a greve afeta todas as unidades da federação e os sindicatos pretendem ampliar a paralisação. “Esta situação foi provocada pelo governo. A direção da empresa quer impor uma perda real em nosso poder aquisitivo, pois é isso que significa um reajuste abaixo da inflação, além de querer impor outras perdas, como no ticket alimentação e extinguir o vale cultura, entra outras questões. Por outro lado, o presidente da ECT, Floriano Peixoto, simplesmente não recebe as representações dos trabalhadores desde o início da negociação. Esta greve é um recado ao governo da insatisfação dos trabalhadores.”

Elaine faz também um chamado aos trabalhadores que ainda não aderiram. “A greve é um direito garantido na Constituição, é um último recurso contra a intransigência. Ninguém gosta de fazer greve, mas o governo nos empurrou para esta situação. Nos dois últimos anos os Correios tiveram um lucro de R$ 700 milhões, e isso é fruto do nosso trabalho. E o que propõe? Apenas arrocho salarial e retirada de direitos”.