Com quase 41 semanas de gestação, uma mulher de 32 anos aguarda nesta sexta-feira (19) há mais de um dia pelo parto no Hospital Regional, em . Familiares denunciaram a demora por se tratar de parto cesariana, pois ela será submetida também a laqueadura, e porque a mulher teve perda de líquido amniótico desde ontem (18), o que pode ser prejudicial para a criança.

“Nossa preocupação é com ela e com o bebê, porque desde ontem já estava com pouco líquido. Quando questionamos eles falam que estão passando outras pessoas de casos mais graves”, reclamou um familiar.

Conforme informado por parentes da jovem, ela deu entrada hoje às 5h da manhã já com mais de dez meses de gestação. “Está com dez meses porque a gente vem e eles mandam embora pra esperar dar contração. Mas agora ela está com uma contração em cima da outra, mas não pode fazer parto normal porque tem que fazer cesariana e laqueadura”, relatou.

Segundo a família, ontem por volta das 23h serviram refeição à gestante que estava desde as  5h sem poder se alimentar. Na madrugada desta sexta-feira (19), a procuraram para realizar a cirurgia, mas devido à refeição não foi feito o parto, que continua sem previsão de ocorrer.

Por meio de nota, o HRMS confirmou que a cesariana ainda não foi realizada pois o setor estava atendendo cirurgias emergenciais. Apesar de familiares relatarem o rompimento da bolsa há cerca de 24h, o hospital afirmou que se trata de procedimento eletivo – cuja realização pode aguardar. Confira a íntegra da nota:

“Informamos que a cesariana da paciente é eletiva, e que a mesma está recebendo total assistência médica, com exames, remédios e avaliação médica, ela ainda não passou pelo procedimento pois o setor estava atendendo cirurgias emergenciais, a previsão é de que o parto da paciente aconteça na tarde de hoje”.

Matéria editada às 10h35 para acréscimo da resposta do HRMS.