Já deve ter passado por sua timeline o mecanismo de vertedouro, conhecido como sumidouro, hipnotizante localizado no Canadá, chamado Glory Hole, de quase 60 metros de extensão. Com dimensões menores, em Campo Grande também existe esse mecanismo, e já tem quase 48 anos, no Lago do Amor.
Não tem como passar e não ficar curioso com aquele buraco que suga água, bem ao lado de uma passarela. Para quem não sabe, o Lago do Amor, que fica na avenida Senador Filinto Muller, região do bairro Pioneiros, já foi considerado o segundo maior lago artificial do Brasil em sua criação, em 1971.
De acordo com informações da imprensa da época, com cinco mil metros quadrados e 3,50 metros de profundidade, o lago é formado na forma de uma represa, que barra os córregos Cabaça e Bandeira. Quando a água chega em seu nível máximo, é escoada pela estrutura em forma de tulipa, que joga o excesso para o rio que se estende na lateral das avenidas George Maia e Gabriel Spipe Calarge.
Mesmo estando na área da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), a construção foi idealizada e projetada pela Prefeitura da Capital. Uma das preocupações dos construtores, é que o represamento da água pudesse danificar o pavimento asfáltico do mirante, por isso o escoamento.
