Febre sem regulamentação: bicicletas elétricas tomam conta das ruas em Campo Grande
As bicicletas elétricas não são novidade no trânsito, mas nas últimas semanas viraram febre nas ruas de Campo Grande. O veículo é previsto no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), porém não há uma regulamentação prevista que permita as sanções, o que dificulta a criação de regras específicas e o controle dos órgãos responsáveis. De acordo […]
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As bicicletas elétricas não são novidade no trânsito, mas nas últimas semanas viraram febre nas ruas de Campo Grande. O veículo é previsto no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), porém não há uma regulamentação prevista que permita as sanções, o que dificulta a criação de regras específicas e o controle dos órgãos responsáveis.
De acordo com as informações do Capitão Nascimento, do BPTran, recentemente o Contran editou uma resolução para as bicicletas elétricas, mas acabou sendo revogada. Ele explica ainda que aos veículos é permitido circular nas ciclovias ou ciclofaixas, caso a velocidade não exceda os 50Km/h.
Ainda segundo o Capitão, elas podem ser equiparadas aos veículos ciclomotores, e devem seguir as regras de circulação do artigo 105 do CTB. Sobre as infrações, ele ressaltou que são as mesmas previstas no código de trânsito, porém ainda precisam de regulamentação.
Nascimento ressalta que os equipamentos obrigatórios estão previstos no CTB – para as bicicletas são obrigatórios a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, espelho retrovisor do lado esquerdo, em caso de não existir ciclovia ou ciclofaixa, o condutor deve transitar no mesmo sentido dos veículos, no bordo da pista de rolamento.
Sobre uso do capacete, é altamente recomendado além das luvas, roupas claras ou chamativas e óculos para proteger os olhos, contra os insetos e possíveis detritos do asfalto. Mas não há prevista forma de autuação.
Fácil acesso e economia
De acordo com Clemente Ribeiro, empresário, as bicicletas elétricas foram reformuladas e hoje dão mais garantia aos clientes. Vendendo aproximadamente 50 unidades por mês, ele ressalta que a economia chama a atenção. “Se a pessoa vai sozinha de carro pro trabalho, ela compra a bicicleta e vai gastar por mês R$ 20 reais de energia elétrica. É vantajoso”, explica.
As bicicletas custam R$ 3.800 que podem ser parcelados. A bateria se bem cuidada pode durar até dois anos, e para trocar o usuário terá um custo de R$ 1 mil.
Clemente, contou ainda ao Jornal Midiamax, que a venda é liberada, não existe nada que proíba o uso. Mas há algumas recomendações para o cuidado. O equipamento chega a uma velocidade de 40Km/h e cada carga completa o condutor pode rodar por 60Km.
“Os cuidados são do condutor. É como uma bicicleta normal, só que com motor. Ela tem três velocidades, farol, pisca alerta, buzina. A gente recomenda o uso do capacete para os clientes, porque é de extrema importância. O cara que compra a bicicleta elétrica, não é o ciclista, é o trabalhador que quer economizar. Não há uma regra, mas precisa tomar bastante cuidado no trânsito. Eu como ciclista sei da importância do capacete”, conclui.
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