Aproximadamente 30 ex-funcionários de uma rede de farmácias de Campo Grande estariam preparando uma ação coletiva contra a empresa por não pagamento das rescisões de contrato e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
“Eles nos mandaram embora, fizeram um acordo para parcelar os nossos direitos, mas eles pagam apenas algumas parcelas, teve gente que só recebeu a primeira inclusive, e depois não pagam mais. Nosso FGTS não foi recolhido por vários meses e o INSS também não. Montamos um grupo e vamos entrar com uma ação conjunta contra a empresa”, disseram.
Os ex-funcionários estão planejando ainda um protesto para pressionar a empresa a fazer o acerto das parcelas atrasadas.
Segundo o advogado do grupo, Bruno Luiz de Souza Nabarrete, em tese a empresa não poderia nem ter parcelado as verbas rescisórias, mas diante da situação os funcionários teriam aceitado o acordo. “As verbas rescisórias devem ser pagas 10 dias após a demissão, mas os funcionários aceitaram o acordo, e agora a empresa não está cumprindo”, disse ao Jornal Midiamax.
“Tem gente com parcela atrasada desde fevereiro. Nós fizemos uma reunião no escritório, agora estamos juntando os documentos dos funcionários e vamos protocolar uma ação trabalhista. O INSS não é nossa competência, não podemos cobrar, mas o FGTS e as verbas rescisórias sim”, contou.
Protesto
Um dos funcionários informou à reportagem que o grupo está pensando em um possível protesto em frente a uma das lojas da rede, com objetivo de pressionar a empresa para que regularize os documentos.
“A gente tá pensando em fazer um protesto na frente da empresa essa semana, pra ver se eles pagam a gente. Não pode gente. Tem gente que eles parcelaram em 24 vezes e só pagaram a primeira parcela”, contou.
Empresa
O Jornal Midiamax tentou contato com a empresa, mas até a publicação não houve retorno.
