Mesmo com meia hora de atraso, a conferência com o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, arrancou aplausos do público na 71ª Reunião Anual da (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). Apenas alguns participantes levaram cartazes e protestaram em silêncio pelos cortes no orçamento das universidades, inclusive na (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), que sedia o evento.

Os participantes levantaram os cartazes de protesto assim que o ministro entrou no Teatro Glauce Rocha, mas a manifestação foi silenciosa. Apesar do manifesto, a maioria das pessoas aplaudiu a chegada do ministro.

“Já participei outras vezes da SBPC como astronauta e agora como ministro. É uma oportunidade muito grande para entender as coisas. Quem está na linha de combate é quem sabe das coisas, fechado no gabinete você não sabe de nada, eu gosto de falar com as pessoas”, disse Pontes.

Em referência ao momento difícil que a educação passa, com os contingenciamentos, o ministro disse que o governo tenta contornar as dificuldades. Ele ressaltou que encontrou muitas crianças no evento e que as dificuldades enfrentadas pelo país podem não se resolver em dois ou quatro anos. “Mas temos que achar maneiras de superar estes problemas para que nossas crianças se inspirem e tenham sucesso no futuro”, disse.

Três horas na fila

Alguns estudantes chegaram a esperar por até 3 horas em frente ao Teatro Glauce Rocha para ver a conferência com o ministro. Foi o caso os primeiros da fila, que chegaram às 7h30. Além disso, o ministro também despertou a admiração de crianças na feira científica, por ser um famoso astronauta brasileiro.

Com agenda marcada para chegar à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) às 9 horas, o ministro se atrasou devido ao nevoeiro que fechou a pista do Aeroporto de Campo Grande nesta manhã.

O ministro precisou parar no Aeroporto de Cuiabá até enfim chegar à Capital de MS. Ele tomou café da manhã na base aérea e chegou à universidade às 9h50.