Em reunião com Energisa, vereadores citam aumento abusivo e defendem suspender parcelamento
Teve início por volta das 9h45, na Câmara dos Vereadores, a reunião que busca esclarecer os aumentos nas contas de energia para consumidores em Mato Grosso do Sul. Convocada pelo vereador Valdir Gomes (PP), o encontro tem representantes da Casa, do MP-MS (Ministério Público Estadual), do Procon-MS (Superintendência Estadual para Orientação e Defesa do Consumidor), […]
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Teve início por volta das 9h45, na Câmara dos Vereadores, a reunião que busca esclarecer os aumentos nas contas de energia para consumidores em Mato Grosso do Sul. Convocada pelo vereador Valdir Gomes (PP), o encontro tem representantes da Casa, do MP-MS (Ministério Público Estadual), do Procon-MS (Superintendência Estadual para Orientação e Defesa do Consumidor), Procon de Campo Grande, governo do Estado e da própria Energia.
Antes do início da reunião, o vereador Valdir Gomes destacou que pretende tentar suspender o acordo feito nesta semana, entre os Procons e a concessionária de energia, que permitiu o parcelamento das contas que vieram altas. Para ele, os valores cobrados são abusivos.
“Não vamos aceitar esse parcelamento. As pessoas não aceitam pagar o que elas não consumiram”, destacou. O vereador exemplificou, inclusive, o aumento em sua própria fatura, do imóvel em que reside na Vila Jaci. Segundo ele, em três meses a conta saiu de aproximadamente R$ 820, passando ppara R$ 1.470 e chegando a R$ 2.087.
O que diz a Energisa
À reportagem, o coordenador comercial da Energisa, Jonas Ortiz, declarou que não houve aumento tarifário. Segundo ele, os valores mais altos são decorrentes de maior consumo, principalmente porque em dezembro fez mais calor e que janeiro já foi consideramo o mês mais quente do século.
“Além disso, é uma época em que as pessoas estão mais em casa, o que também aumenta o consumo. E estudos demonstram que o próprio calor faz com que eletrodomésticos consumam mais energia, como geladeiras”, descreveu.
O titular do Procon-MS, Marcelo Salomão, contestou a afirmação da concessionária. Para ele, a hopótese de aumento no consumo – e nao no valor do KW/h – é improvável, porque há provas de consumidores que mantiveram o mesmo valor de kw/h, mas que tiveram aumento expressivo na conta. “Nós acreditamos que há erro na cobrança”, concluiu.
A reunião deve seguir por toda a manhã desta sexta-feira.
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