Eduardo Romero diz que Prefeitura deve cobrar Consórcio para cumprir contrato
O vereador Eduardo Romero (Rede), que já analisou o contrato de concessão do Consórcio Guaicurus em 2016, analisou que a Prefeitura Municipal deve ser mais ‘pulso forte’ e cobrar que medidas do contrato sejam cumpridas pela empresa, detentora do transporte público em Campo Grande. Ao Jornal Midiamax, o vereador também comentou que ao analisar o […]
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O vereador Eduardo Romero (Rede), que já analisou o contrato de concessão do Consórcio Guaicurus em 2016, analisou que a Prefeitura Municipal deve ser mais ‘pulso forte’ e cobrar que medidas do contrato sejam cumpridas pela empresa, detentora do transporte público em Campo Grande.
Ao Jornal Midiamax, o vereador também comentou que ao analisar o contrato em 2016, notou-se que não só a empresa deve ter medidas para melhorar o transporte público, mas também a Prefeitura.
“Tem muitas demandas que precisam ser melhoradas, o serviço tem muito que melhorar. O serviço tem que ser mais confortável. Não vai melhorar apenas com frota nova. Tem que haver faixas e vias exclusivas para os ônibus, ter uma integração de outros meios de transporte, tem que haver investimentos semafóricos, planejamento de semáforos mais adequados, além de manutenção de terminais. As responsabilidades são compartilhadas”, afirmou.
Romero também destacou que a responsabilidade da Agereg, órgão que fiscaliza a empresa, e a Agetran, que apura as necessidades do transporte na Capital.
Multa
Apenas este ano, depois de mais de um ano com quase 50 carros com prazo vencido é que a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos) aplicou sansão de R$ 2,7 milhões ao Consórcio por conta dos ônibus vencidos.
Segundo dados da Agereg 48 ônibus em circulação estão vencidos, além de 80 prestes a vencer. No total, estão em circulação em Campo Grande 550 carros.
Porém, após a aplicação da penalidade, a empresa apresentou a Prefeitura de Campo Grande um ofício confirmando a compra de 55 novos carros. Com isso, a penalidade acabou suspensa por 90 dias, por determinação do órgão.
O prazo foi firmado porque seria o que a empresa apresentou inicialmente como o de entrega dos carros. Entretanto, a empresa fabricante não poderá cumprir este cronograma e os ônibus só devem chegar na Capital em outubro. Com isso, a Agereg afirmou que depois dos 90 dias pretende reavaliar a multa após o prazo dado ao Consórcio se esgotar.
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