Jaguatirica é encontrada morta com sinais de atropelamento na MS-080
Uma jaguatirica foi encontrada morta no acostamento da MS-080 na noite deste domingo (17). Quem passou pelo local parou para registrar a cena. A microempreendedora Thaynara de Souza disse que avistou o animal durante uma viagem para Rio Negro, mas não conseguiu parar para socorrer devido ao fluxo de carros. Na volta, a moradora de […]
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Uma jaguatirica foi encontrada morta no acostamento da MS-080 na noite deste domingo (17). Quem passou pelo local parou para registrar a cena.
A microempreendedora Thaynara de Souza disse que avistou o animal durante uma viagem para Rio Negro, mas não conseguiu parar para socorrer devido ao fluxo de carros. Na volta, a moradora de Rochedo disse que conseguiu parar o carro para verificar se o animal poderia ser resgatado.
A leitora do Jornal Midiamax contou que a jaguatirica estava com sinal de atropelamento e haviam vestígios de sangue pela rodovia, que indicavam o rastejar do animal até o acostamento. “Não sabíamos o que fazer e quando voltamos de lá já era muito tarde”, lamenta ao lembrar do acontecido.
Atropelamento de animais silvestres
O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) por meio da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (Incab) realizou um levantamento que contabilizou 289 atropelamentos de animais silvestres na rodovia MS-040. O monitoramento ocorreu entre fevereiro e julho de 2018 e registrou mortes de animais que estão em risco de extinção, dentre eles tamanduás-bandeiras com o quarto maior número de mortes.
Desde 2016 existe em Mato Grosso do Sul o projeto “Estrada Viva”, desenvolvido pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) e o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). O programa monitora o atropelamento de animais silvestres nas rodovias MS 040, MS 178, MS 382 e BR 359.
Os resultados deste estudo científico deverá ser apresentado no final deste ano, junto com medidas de prevenção aos atropelamentos dos animais. “Após três anos de monitoramento adquirimos conhecimento para propor ações concretas e diretrizes para mitigar os atropelamentos, com previsão de implantação em 2020. O resultado deste estudo científico será apresentado até o fim deste ano”, explicou diretor de Meio Ambiente e Trabalho da Agesul, Pedro Celso de Oliveira Fernandes. (Matéria alterada às 16h08 para correção de informação)
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