A sobrevida das mulheres diagnosticadas com câncer de mama no Brasil subiu de 20% para 40%, segundo dados do hospital paulista A.C. Camargo, que acompanhou mais de cinco mil casos. Das pacientes de , o índice chega a 98% dos casos descobertos precocemente no Hospital de Amor, unidade do de Barretos.

O índice de sobrevida é como um gráfico, que mede quantos pacientes que tratam a patologia estarão vivos nos próximos cincos anos. A modernização do tratamento quimioterápico, a grande divulgação da prevenção e a localização das células cancerígenas ainda em fase inicial são os principais responsáveis por esse avanço.

“Houve muitos avanços na detecção do câncer de forma processe, principalmente com a realização do rastreamento por screening, onde são se encontros 70% dos casos ainda bem no início”, aponta Rute Bonini, médica especialista em radiologia mamária na unidade da Capital.

Com o câncer localizado, ainda pequeno, o tratamento é menos invasivo e torna a qualidade de vida da paciente é muito maior. “Quando você encontra o nódulo, ainda pequeno, é necessário só retirar, que é uma cirurgia pequena, que não vai prejudicar a paciente”, explicou Rute.

Mesmo nos casos em que o câncer está avançado e é necessário fazer grandes esvaziamentos, a especialista explica que os tratamentos com químio e radioterapia estão cada vez mais modernos. Porém, as mulheres também estão cada vez mais conscientes da importância da prevenção.

“O tratamento, para os casos avançados, também se modernizou. Mas são as campanhas de conscientização os principais responsáveis pela melhora de vida das pacientes. Hoje, toda mulher já ouviu falar do Outubro Rosa ou das campanhas do mês de março. A procura vem sendo grande não só nesses dias, mas em todos os meses do ano”, concluiu a Rute.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres do mundo, onde, no Brasil, são cerca de 60 mil novos casos descobertos todo ano. A a partir dos 40 anos é a principal ferramenta de prevenção, além de agilidade nos resultados dos exames.