Às vésperas do Dia dos Namorados, a procura por presentes no Centro da Capital não é expressiva. Alguns apaixonados estão pesquisando preços, outros estão economizando, e tem até quem vai pagar contas, ao invés de comprar presentes.

A estudante Emanuela Fialho Ferreira, de 16 anos, já comprou o presente do namorado, mas gastou bem menos do que a expectativa de consumo divulgada pela Fecormércio (Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso do Sul) que é de R$ 139,26.

Dia dos Namorados: já comprou o presente? A dois dias da data, procura por presentes é discreta
Foto: Leonardo de França

“Comprei um chocolate e paguei R$ 20. Namoramos há 4 anos, temos uma filha e nós resolvemos economizar neste ano”, conta.

Já o gari, Matheus Emanoel da Silva Barbosa, de 24 anos, quer compensar a falta do presente no ano passado, e pretende mimar a namorada nesta quarta-feira (12). “Não presentei no ano passado por causa da crise econômica, mas nesse ano vou dar o presente que ela merece. Não vou falar o que é, pois é surpresa (risos)”, comenta.

Nas lojas, conforme alguns comerciantes, a procura não é intensa como no Dia das Mães, é o que afirma a vendedora de bolsas, joias e acessórios, Matilde Evangelista de Souza. “Está baixa a procura. Temos presentes a partir de R$ 3, e a nossa expectativa é que melhore amanhã, ou na data mesmo, já que o brasileiro deixa tudo para a última hora”.

Dia dos Namorados: já comprou o presente? A dois dias da data, procura por presentes é discreta
Foto: Leonardo de França

Ainda de acordo com a pesquisa divulgada pela , roupas, calçados e perfumes estão no topo da lista de presentes mais procurados. Na loja de roupas Regina, localizada na Rua Dom Aquino, entre as ruas 14 de Julho e Calógeras, a demanda está atendendo às expectativas.

“Trocamos os manequins para a coleção primavera-verão, por isso os preços da coleção de inverno estão ótimos. Temos peças custando a partir de R$ 59,90, e muitos namorados já estão comprando. É verdade que o brasileiro tem o costume de deixar para comprar em cima da hora, mas há também aqueles que são prevenidos”, afirma.