O custo para contenção da barragem localizada no lago maior do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, deve ser de até R$ 500 mil, de acordo com o secretário da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck.
Durante vistoria nesta semana no lago, engenheiros constataram que o gabião, estrutura montada com tela e pedras para barragem, está desgastado em vários pontos. O governo foi acionado e a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) já fez um pré-projeto e deve lançar licitação ainda este mês.
Segundo Verruck, ainda não há uma estimativa de custo. “Previamente é uma obra de R$ 400, R$ 500 mil, pagos pelo Governo do Estado, com recursos do Imasul, Semagro. É uma obra adicional em relação ao nosso programa de revitalização do Parque das Nações”, comentou.
O secretário explicou que a obra é emergencial e precisa ser feita com o lago vazio. “É o momento para aproveitar isso porque é uma obra que precisa ser feita com lago seco, por isso é emergencial, então houve autorização e Agesul abriu processo licitatório”.
Verruck informou que a situação do desgaste do gabião já estava mais ou menos prevista. “Só foi possível ser avaliada, após a questão da retirada da água do lago”.
A obra está sendo feita com parceria entre prefeitura e governo. A prefeitura ficou responsável pela retirada dos sedimentos do lago. Os engenheiros vistoriaram a estrutura e identificaram os problemas nos gabiões. “Foi identificado a jusante, a parte de baixo da barragem, que em função do tempo, o gabião que é tela e pedras e é a retenção da estrutura do lago, houve rompimento em vários pontos e teve consequentemente queda de várias pedras”, explicou Verruck.
Segundo o secretário, essa estrutura não oferece nenhum risco. “Vamos fazer um projeto para solução definitiva do problema que essencialmente é fazer recomposição do gabião que são em vários pontos, ao longo de toda estrutura da barragem e fazer reforço para durar mais 30 ou 40 anos”.
Por fim, Verruck explicou que não deve colocar água no lago enquanto as estruturas forem reforçadas. “Agora é apertar o cronograma para evitar o atraso no enchimento do lago, mas é importante, obra fundamental, não vamos encher o lago antes do reforço da estrutura da barragem”.