O Grupo Bigolin, que teve falência decretada e portas lacradas em março de 2019, e foi reaberta no mesmo mês, depositou como pagamento para os funcionários R$ 300 no quinto dia útil, o que seria ‘normal’ diante das situações ocorridas com a empresa, segundo o representante legal, que afirma que até a próxima semana tudo estará regularizado.

Desde 2016 a empresa alega que tem sido impactada com a crise financeira, com uma dívida inicial de R$ 54 milhões e apostando no plano de recuperação com prazo de 10 anos para a quitação total das dívidas, em março deste ano o saldo negativo do grupo era estimado em R$ 88 milhões, de acordo com a ação que tramitava na Vara de Falências e Recuperações Judiciais.

De acordo com o advogado representante da empresa Lucas Mochi, houve sim um depósito de R$ 300 no quinto dia útil, e nesta segunda-feira (10), foi realizado um segundo depósito de R$ 200. E até a próxima segunda-feira (17), todo o salário dos funcionários já deve estar depositado.

“De fato houve o pagamento dos R$ 300 no quinto dia útil, mas em razão da decisão que decretou a quebra e foi suspendida posteriormente, houve esse nível de dificuldade e é natural, mas tá em processo de regularização e acredito que até a segunda-feira tudo esteja regularizado”, disse Lucas ao Jornal Midiamax.

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