Com quatro novos casos em uma semana, gripe já matou 30 pessoas em MS

Em seis meses, o número de mortes por gripe em Mato Grosso do Sul chega a 30, sendo 27 por Influenza A H1N1. São quatro novos casos de óbito em uma semana e o número já corresponde a 90% das mortes do ano passado inteiro, quando foram registradas 33 mortes. Entre as cidades do estado, […]

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em seis meses, o número de mortes por gripe em Mato Grosso do Sul chega a 30, sendo 27 por Influenza A H1N1. São quatro novos casos de óbito em uma semana e o número já corresponde a 90% das mortes do ano passado inteiro, quando foram registradas 33 mortes. Entre as cidades do estado, Campo Grande lidera com o número de mortes, totalizando 10 casos.

De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), a última vítima de gripe era uma mulher de 61 anos que morreu no domingo (30), por complicações da Influenza H1N1. Valem lembrar que Mato Grosso do Sul ficou entre os oito estados que não atingiram a meta de vacinação de 90% do público alvo. A cobertura vacinal no estado ficou em 89,8%.

Ainda segundo dados da SES, foram registrados 142 casos de Influenza em MS, sendo 78 por H1N1, 8 por H3N2, 55 por Influenza A não subtipado e 1 por Influenza B. Nas cidades que registraram mortes por Influenza, Campo Grande está no topo, com 10 óbitos. Já a cidade de Três Lagoas registra 6 casos, 3 casos em Aquidauana e Corumbá e 2 em Rio Verde de Mato Grosso. Os municípios de Inocência, Porto Murtinho, Mundo Novo, Água Clara, Naviraí e Bonito registraram um caso cada.

Como se prevenir?

Com a chegada do clima mais frio, dá para perceber que o hábito do campo-grandense é de fechar todas as janelas para se proteger. Entretanto, uma medida tão simples como esta pode trazer riscos à saúde. Lugares fechados e com muita gente facilitam a transmissão da Influenza H1N1, logo locais com aglomeração devem ser evitados.

Para evitar a transmissão, também é recomendado que a população evite contatos sociais desnecessários, visitas a hospitais, apertos de mão, abraço e beijos e também não deve partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Outras medidas preventivas são a higienização das mãos e cobrir o nariz e a boca quando tossir ou espirrar.

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