Com proximidade das chuvas e do verão, Frente alerta para o combate ao Aedes aegypti
ALMS Com a aproximação do verão e do período de chuvas, a Frente Parlamentar de Enfrentamento à Tríplice Epidemia: Dengue, Zika e Chikungunya, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), em sua última reunião do ano, reforçou a necessidade de conscientização e de ações de combate ao Aedes aegypti. Durante o encontro, realizado […]
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Com a aproximação do verão e do período de chuvas, a Frente Parlamentar de Enfrentamento à Tríplice Epidemia: Dengue, Zika e Chikungunya, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), em sua última reunião do ano, reforçou a necessidade de conscientização e de ações de combate ao Aedes aegypti. Durante o encontro, realizado na tarde desta terça-feira (12), no Plenarinho Nelito Câmara, foi apresentada a campanha institucional da Casa de Leis e discutidas iniciativas de enfrentamento ao mosquito vetor das doenças.
“É agora, no período das chuvas, que começa, de fato, a aparecer os casos de dengue, principalmente pela proliferação do mosquito Aedes aegypti”, observou o deputado Renato Câmara (MDB), propositor da reunião e coordenador da Frente Parlamentar. As ações foram intensificadas em novembro, por ser o mês de enfrentamento à tríplice endemia, conforme dispõe a Lei 5.370/2019, de autoria do parlamentar.
Giusepe explanou sobre a campanha publicitária
Como parte das ações deste fim de ano, a ALEMS realiza, através da Secretaria de Comunicação Institucional, campanha para sensibilização ao enfrentamento do mosquito Aedes aegypti. As ações foram apresentadas pelo publicitário da Casa de Leis, Giusepe Favieri. Conforme explicou o publicitário, o material é do Ministério da Saúde e seu uso pela Assembleia foi devidamente autorizado.
O tom da campanha é de guerra e de convocação das pessoas para a batalha contra o mosquito. “A linguagem é contundente. Falam de guerra, porque há muitas mortes”, justificou Favieri. Também informou que a campanha, veiculada desde setembro, objetiva mobilizar a sociedade antes do período crítico, que é o da chuva e do verão. Favieri exibiu vídeo do governo federal e outras peças institucionais e afirmou que o material está disponibilizado nas mídias da ALEMS. “O problema não é a água parada, mas, sim, as pessoas paradas”, disse, em consonância com o enfoque da campanha.
Na reunião, a acadêmica Taiana Gabriela Barbosa de Souza, do curso de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) de Três Lagoas, apresentou a cartilha “Programa Saúde na Escola – ações de combate ao mosquito Aedes aegypti”. Desenvolvida por Taiana no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), a cartilha está em processo de publicação como e-book, com acesso gratuito após a indexação do International Standard Book Number (ISBN).
“A cartilha se fundamenta em metodologia ativa de aprendizagem, que permite uma abordagem lúdica e divertida”, descreveu Taiana. São quatro capítulos, que abordam, no conjunto, os temas ciclo de vida, arboviroses e métodos de controle. Em cada capítulo, há o embasamento científico, com textos informativos e propostas de dinâmicas, oficinas e outras atividades. Embora o material chame a atenção para o combate ao Aedes aegypti, a acadêmica enfatizou que o inimigo não é, propriamente, o mosquitro, mas, sim, os hábitos incorretos.
Etel apresentou proposta de calendário de ações
Também buscando a sensibilização desde a infância, há outra ação a ser realizada no próximo ano, como parte do calendário da Frente Parlamentar. Conforme apresentação de Etel Marli Sturm, assessora parlamentar do gabinete do deputado Renato Câmara, a ideia é mobilizar crianças no enfrentamento às práticas provocadoras da proliferação do mosquito.
Pela proposta, as ações serão concentradas em dezembro e janeiro, época do calor e das chuvas. As semanas de dezembro receberão nomes de cores diversas. Na primeira semana (amarela), as crianças serão estimuladas a coletar, em saco plástico, no caminho para a escola, alguns resíduos; na segunda (azul), mapearão os terrenos baldios da casa à escola; na terceira (roxa), farão, com os pais, uma limpeza geral no quinta de casa; no fim do mês, após o encerramento das aulas, as crianças formarão a “patrulha das férias”, reforçando as ações de prevenção.
Em janeiro, chamado na proposta de “mês das águas”, as pessoas serão convidadas a se atentarem a todos os espaços que possam acumular água. O calendário definitivo da Frente Parlamentar será construído por grupo de trabalho, constituído para esse fim.
Voluntários para enfrentar o mosquito em empresas e instituições
Marcos tratou sobre a importância do trabalho voluntariado
O trabalho de combate ao vetor da tríplice epidemia também conta com a contribuição de vários voluntários. Conforme explanação feita por Marcos Luiz de Oliveira, assessor técnico do programa de voluntário da Coordenadoria de Endemias Vetoriais do município de Campo Grande, muitas instituições buscam, em seus espaços e através da mobilização de seus funcionários, reduzir a proliferação do Aedes aegypti.
“Ainda é grande a falta de educação sanitária da população e ainda temos muitos vazios sanitários, áreas que faltam infraestrutura, intermitência de água. Por isso, é importante esse trabalho de ajuda no combate ao vetor”, afirmou Marcos Luiz. Ele detalhou que as etapas do programa, informando que se inicia com visita técnica à empresa ou instituição, definição dos voluntários, capacitação e realização das ações de enfrentamento ao mosquito.
Ações mesmo durante o recesso
A próxima reunião da Frente Parlamentar de Enfrentamento à Tríplice Epidemia: Dengue, Zika e Chikungunya será realizada depois do recesso parlamentar, no próximo ano. No entanto, conforme salientou o deputado Renato Câmara, isso não significa que as ações deixarão de ser feitas. Ao contrário, estão sendo realizadas, como parte das mobilizações do mês de enfrentamento, várias ações.
O deputado pontuou as atividades e convocou os presentes a continuar na tarefa de combate ao mosquito. “Estamos em novembro, no portal da maior incidência da tríplice epidemia. É o período das chuvas, de proliferação do mosquito. Por isso, é importante continuar as ações. Falem sobre o assunto, publiquem, repliquem em suas redes sociais”, convidou o parlamentar.
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