Com promessa de virar Emei, moradores reclamam de prédio abandonado no Pedrossian
Há 4 anos, moradores da Rua João Francisco Damasceno, no bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, reclamam da sujeira e do abandono de um prédio onde funcionava uma creche. A área pertence à Amape (Associação de Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian). Em 2013, após vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros, o prédio […]
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Há 4 anos, moradores da Rua João Francisco Damasceno, no bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, reclamam da sujeira e do abandono de um prédio onde funcionava uma creche.
A área pertence à Amape (Associação de Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian). Em 2013, após vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros, o prédio foi condenado e as 115 crianças que estudavam no local, realocadas para a Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) Juracy Galvão Oliveira.
Após a desocupação da área, corporações como a PM (Polícia Militar) e GCM (Guarda Civil Metropolitana) demonstraram interesse em montar bases no local, mas as negociações não prosseguiram. Enquanto isso, tanto a associação quanto os moradores sofrem com a sujeira e o estado de abandono.
“Antigamente o lugar era bonito e bem movimentado, mas depois que encerraram as atividades ficou o abandono. Tem tudo quanto é tipo de bicho aí dentro, já peguei até macacos roubando mandiocas que eu plantei no meu terreno dos fundos”, afirma o aposentado Laudemiro Antônio Lopes, de 62 anos.
Moradores de um residencial que fica nas proximidades do prédio também reclamam da sujeira. “Tem muito lixo aí. Tenho muito medo de animais peçonhentos, como cobras e escorpiões, mas como tem muita sujeira, meu maior medo é a dengue. Será que não tem água parada por ali?”, questiona.
Por outro lado…
De acordo com o presidente da Amape, Jânio Batista de Macedo, de 60 anos, o prédio, que é propriedade particular da associação, tem 36 anos e nunca recebeu reforma.
“Após o laudo do Corpo de Bombeiros, passamos a criançada para a Emei Juracy Galvão Oliveira, em seguida, devolveram o prédio à associação. Pouco tempo depois, houve uma proposta para se tornar um batalhão da PM, infelizmente não deu certo.”
Ainda de acordo com o presidente da Amape, a associação não tem recursos para realizar a limpeza da área. “A nossa associação vive com poucos recursos e cada limpeza custa cerca de R$ 400. O Prefeito demonstrou interesse pelo espaço para a criação de um Ceinf que atenderia 240 crianças, mas ele informou que aguarda a liberação de uma verba federal e, até o momento, essa verba não saiu”, diz.
Por nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a reclamação será encaminhada para a gerência de limpeza pública. Em relação à utilização do prédio, o município não se posicionou.
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