A cesta básica apresentou sua segunda alta consecutiva com variação de 3,12% – a terceira variação mais expressiva entre as capitais. O valor para adquirir os itens alimentícios subiu R$ 12,76, o que eleva o preço da cesta para R$ 422,06, de acordo com pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O preço médio da cesta atingiu R$ 427,49 durante o ano. No mesmo período do ano passado, a cesta básica estava custando R$ 420,80, uma diferença baixa, porém significativa de R$ 1,26 em relação ao preço atual em Campo Grande.

Para uma família composta por quatro integrantes, a cesta familiar apresentou um custo de R$ 1.266,18, um aumento de R$ 38,28 em relação ao mês passado. Para o comprometimento com o salário mínimo, a cesta básica retirava 45,97% do salário em novembro.

Uns abaixam, outros aumentam

Pelo menos quatro itens da cesta básica registraram queda no mês de novembro. O tomate foi um dos que mais recuaram com queda de -8,92% em seu preço. A batata continuou caindo e seguiu para o quinto mês em retração com recuo de -2,41%. O café com -1,91% e o pão francês com -0,45% completam a lista.

Entretanto, por outro lado, oito itens da cesta tiveram aumento nos preços. A banana com +7,55%, manteiga com +7,34% e a carne bovina +7,02% registraram elevação. Açúcar cristal +4,95%, óleo de soja com +4,66%, arroz com +1,48%, feijão carioquinha +1,46% e farinha de trigo +1,22% seguiram a subida.