Pular para o conteúdo
Cotidiano

Cerca de 100 protestam contra a ditadura em frente ao MPF-MS

Pelo menos 100 pessoas ocuparam a calçada do MPF-MS (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) neste momento em protesto contra o golpe militar de 1964. O movimento faz frente aos apoiadores do período, que “comemoraram” o dia 31 de março no mesmo local, na noite de domingo (31). A manifestação é encabeçada por […]
Arquivo -

Pelo menos 100 pessoas ocuparam a calçada do (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) neste momento em contra o golpe militar de 1964. O movimento faz frente aos apoiadores do período, que “comemoraram” o dia 31 de março no mesmo local, na noite de domingo (31).

A manifestação é encabeçada por diversos movimentos, como o Coletivo Terra Vermelha, Jornalistas Pela Democracia, CUT (Central Única dos Trabalhadores). A concentração começou por volta das 17h desta segunda-feira (1º) e tem previsão de terminar por volta das 19h.

Para o professor Paulo Cabrau, de 70 anos, o período não deve ser comemorado. “Quando tem gente dizendo que o golpe não existiu e que os quarteis devem comemorar a , nós que sofremos com esse período não podemos ficar em casa sem fazer nada. Tem gente que está aqui pelo que o pai passou. A ditadura foi um período de horror, perseguição a liberdade e censura. A pior democracia, com todos os defeitos, é melhor que a ditadura”, declarou.

O engenheiro e professor Fausto Matto Grosso, de 70 anos, acredita que nunca se discutiu tanto sobre o tema e que isso é benéfico para as próximas gerações. Ele também acredita que a manifestação é a luta pelo passado, que “corre o risco de ressurgir”.

“Um período de atentado como a ditadura não pode voltar, vivi essa fase lutando contra. O [presidente Jair] Bolsonaro deu um tiro no pé, a população nunca teve tanta oportunidade de saber sobre a ditadura como agora, essa semana foi uma semana de comemoração da luta pela democracia”, alegou.

O movimento não estava se concentrava apenas na calçada do MPF-MS e não atrapalhava o trânsito. O protesto levou em conta um comunicado que teria sido feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) aos quarteis brasileiros, com a orientação que o dia 31 de março, data do golpe militar, fosse comemorada. A informação foi rebatida depois pelo próprio Palácio do Planalto, entretanto, muitos quarteis marcaram festejos para a data.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Pecuarista denuncia confinamento por reter animais irregularmente em MS

câmara animais ubea

Câmara aprova criação de Unidade de Bem-Estar Animal em Campo Grande

‘Novas sanções de Trump ao Brasil é imprevisível’, diz Flávio Bolsonaro

‘Estão perseguindo ele’: internautas defendem ‘Pobre Loco’, alvo de operação contra falsificação de anabolizantes

Notícias mais lidas agora

Justiça nega novo pedido do Consórcio Guaicurus de reajustar tarifa para R$ 7,79

Condenados por receber propina, delegados são demitidos da Polícia Civil de MS

Scenarium: Uma entrega à altura do cenário mais emblemático de Campo Grande

‘Bala na nuca’: Ex-presidente da OAB defende prisão domiciliar de Bolsonaro

Últimas Notícias

Transparência

Justiça nega novo pedido do Consórcio Guaicurus de reajustar tarifa para R$ 7,79

Decisão suspendeu multa milionária contra o município em ação movida pelos empresários do ônibus

MidiaMAIS

Morre aos 67 anos Jairo Lara, ex-integrante do Grupo Acaba e referência do violão de 7 cordas no Brasil

Músico faleceu na manhã desta terça-feira (5), devido a complicações de uma pneumonia

Cotidiano

Inscrições para mais de 800 vagas em cursos de idiomas na UFMS seguem abertas até dia 11

Cursos não possuem mensalidade, mas taxa de inscrição é cobrada, assim como materiais devem ser adquiridos pelos estudantes

Brasil

STF, Planalto e Congresso são cercados por grades novamente após prisão de Bolsonaro

Ordem para colocar grades foi determinado após buzinaço em frente a Esplanada dos Ministérios