Morando há 8 meses na do Mandela, localizado na saída para Cuiabá, em , Mariana Mendes de Sá, de 22 anos, encontrou uma forma de recomeçar a vida após ficar desempregada, há um ano e não ter mais condições de pagar aluguel. Na madrugada de quinta-feira (20), porém, a jovem tomou um susto depois que um veículo invadiu parte do barraco em que mora e destruiu o local.

Mariana afirma que estava dormindo quando, por volta das 5h30 acordou assustada com um barulho muito forte. Como ela tem filho pequeno, conta que foi logo ver como estava a criança, quando percebeu o que havia acontecido.

“Vi só o rastro de um carro. Ele entrou com tudo e levou minha cozinha e varanda. Um vizinho me disse que o motorista estava bêbado”, contou a jovem, que frisou não ter condições de comprar os materiais necessários para reconstruir o barraco. Sem poder fazer reparos e sem condições financeiras, ela conta que não dará para tampar com lona ou qualquer outro tipo de material e passará as noites ao relento justamente pelo ocorrido. O carro envolvido no acidente foi embora sem prestar qualquer socorro e não foi identificado por ninguém.

Carro atinge barraco em favela e moradora pede ajuda para reconstruir o pouco que tinha
Moradora conta que vem construindo barraco há oito meses com o que sobra de dinheiro (Foto: Arquivo Pessoal)

“Passei oito meses comprando um ou duas madeirinhas para arrumar meu barraco, agora não sei como fazer, não tenho condições de comprar tudo de uma vez”, completa a jovem, que era faxineira, mas acabou sem emprego.

A ideia de ir morar na favela veio de uma amiga, conta ela, depois que a jovem não conseguia mais honrar com seus compromissos financeiros. No local ela encontrou um barraco pré-montado e pagou cerca de R$ 1 mil pelo local, que ainda precisava de algumas melhorias.

Mariana conta que recebe ajuda financeira do pai da criança, mas como ele também não tem boa condição financeira, o dinheiro serve apenas para a alimentação da criança.

A jovem mora longe da família, que está toda em Sidrolândia – a 70 km de Campo Grande – e o familiar mais próximo é um primo, de 22 anos, que também mora na favela, em outro barraco.

Além das madeiras para reconstruir o barraco, a jovem disse que o acidente danificou também a pia da cozinha e o tanque de lavar roupas. Ela pede que quem queria ajudar entre em contato pelo telefone (67) 99915-8562.