Acessibilidade é algo necessário no dia a dia das pessoas com deficiência. Já imaginou como deve ser difícil escolher, sozinho, um prato para comer ou um suco para se refrescar sem poder vê-lo? Para ajudar a melhorar a acessibilidade para deficientes visuais, o restaurante Suco Bagaço, na praça de alimentação do Shopping Campo Grande, lançou uma versão de seu cardápio em braille, um sistema de escrita tátil.
“Sou psicólogo e trabalho na Educação Especial nas Altas Habilidades. É um código universal que permite às pessoas cegas beneficiar-se da escrita e da leitura, dando-lhes acesso ao conhecimento, favorecendo sua inclusão na sociedade e o pleno exercício da cidadania. Devemos sempre buscar inclusão social para todas camadas”, conta o leitor Clédison Miguel da Cruz.
O sistema Braille, como o conhecemos hoje, também chamado de alfabeto Braille, começou a ser pensado há mais de 200 anos. Não por acaso, o jovem que criou o meio de comunicação que proporciona a leitura e a escrita por pessoas cegas chama-se Louis, da família Braille, filho de Simon-René e Monique. Louis Braille nasceu na França, bem no início de 1809 (em 4/01), em Coupvray, uma vila do interior próxima a Paris onde, na época, viviam pouco mais de 600 pessoas.
Hoje o sistema é usado universalmente e possibilita a comunicação lida e escrita a milhões de pessoas. O método é adaptado para os diferentes idiomas mundiais. Há cursos de Braille gratuitos no Brasil como por exemplo no Instituto Padre Chico, na UNIFEOB, online pelo site Braille Virtual, da USP, etc…