Campo Grande institui programa de voluntários para reforço no combate ao mosquito da dengue

Como uma estratégia para combate ao mosquito Aedes Aegypti, o programa de colabores voluntários foi instituído oficialmente no fim de janeiro em Campo Grande, quase 10 meses depois de ser lançado. O programa é uma referência de ferramenta para cooperação de esforços no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A Prefeitura da […]

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Como uma estratégia para combate ao mosquito Aedes Aegypti, o programa de colabores voluntários foi instituído oficialmente no fim de janeiro em Campo Grande, quase 10 meses depois de ser lançado. O programa é uma referência de ferramenta para cooperação de esforços no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A Prefeitura da Capital afirma que o objetivo do projeto é ampliar a adesão com novos parceiros. O gerente técnico da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais e idealizador do programa, Marcos Luiz de Oliveira, explica que o programa nasceu com o objetivo de instituir a prevenção, com a implantação de ações compartilhadas entre o poder público e privado. Segundo o idealizador, a proposta é propiciar que empresas envolvidas tenham condições para desenvolverem um programa de prevenção.

“A proposta foi criada para levar tanto a instituições públicas como as privadas essa preocupação onde o colaborador voluntário recebe capacitação e treinamentos para o combate do mosquito Aedes aegypti, sendo todo o aparato técnico e operacional oferecido por nós”, diz.

Nesta quinta-feira (17), Oliveira esteve na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) para apresentar a proposta. Ele foi recebido por um professor e servidores da universidade e explicou o funcionamento do programa, além de comandar uma vistoria técnica com objetivo de localizar possíveis focos do mosquito.

Segundo informações da Prefeitura, em 2018 foram realizadas 180 adesões do programa em órgãos e instituições públicas. Para este ano a previsão é ultrapassar esta marca, já que estão previstas parcerias com as seguintes instituições: UFMS, Polícia Militar, SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil), Águas Guariroba, SESC (Serviço Social do Comércio) e Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

O programa ainda conta com colaboradores, como o Comando Metropolitano do Corpo de Bombeiros e seus nove batalhões, a Funesp (Fundação Municipal de Esportes) com os parques e praças espalhados por Campo Grande, o 15° Batalhão da Policia Militar Ambiental e a Semed (Secretaria Municipal de Educação), com todas as escolas municipais de Campo Grande.

Notificações de dengue aumentam na Capital

Em janeiro deste ano foram notificados 2.338 casos de dengue em Campo Grande. No mesmo período de 2018, um levantamento apontou que foram 374 comunicados, ou seja, houve um aumento de 525%. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) também divulgou que em 2019 foram notificados 45 casos de zika e outros 40 de chikungunya. Em 2018, foram 27 de chikungunya e 22 de zika.

No último LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti), realizado no período de 14 a 18 de janeiro, foi apontado que 91,3% dos extratos da pesquisa tiveram IPP (Índice de Infestação Predial) está acima do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.

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