Campo Grande está entre cidades com bom aprendizado em língua portuguesa

Divulgado nesta terça-feira (16), o IDeA (Indicador de Desigualdades e Aprendizagens) aponta que Campo Grande está entre as capitais com qualidade alta para aprendizagem de língua portuguesa e média alta para matemática, entre alunos do 5º ano do ensino fundamental, de 2007 a 2015. Segundo a pesquisa, divulgada pela Fundação Tide Setubal em parceria com […]

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(Foto: Ilustrativa/PMCG)
(Foto: Ilustrativa/PMCG)

Divulgado nesta terça-feira (16), o IDeA (Indicador de Desigualdades e Aprendizagens) aponta que Campo Grande está entre as capitais com qualidade alta para aprendizagem de língua portuguesa e média alta para matemática, entre alunos do 5º ano do ensino fundamental, de 2007 a 2015.

Segundo a pesquisa, divulgada pela Fundação Tide Setubal em parceria com alguns pesquisadores, apenas 1% dos municípios do país possuem qualidade alta na disciplina de língua portuguesa, tanto para alunos do 5º quanto do 9º ano do ensino médio.

Em Campo Grande, a qualidade da aprendizagem em língua portuguesa é alta para alunos do 5° anos e média alta para alunos do 9° ano do ensino fundamental. Já para a disciplina de matemática, no 5º ano é média alta e no 9° ano o nível de aprendizado é médio, segundo o IDeA.

Ainda conforme os dados divulgados, na Capital, não há desigualdade no aprendizado de ambas as disciplinas, nas duas séries pesquisadas. No país 49% dos municípios apresenta desigualdade alta quando dividido por raça.

Já em relação às questões de gênero, Campo Grande apresenta um resultado de desigualdade no aprendizado para ambas as disciplinas em ambas as séries pesquisadas. Sobre o perfil socioeconômico também foram apontadas desigualdades entre os alunos pesquisados.

 

IDeA

O IDeA aponta para cada município brasileiro o nível de aprendizagem dos estudantes, ao mesmo tempo em que mostra a desigualdade entre grupos sociais definidos por nível socioeconômico, raça ou gênero.

Ele apresenta uma perspectiva diferente do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) que avalia o sistema educacional brasileiro com indicador global sem permitir observar as desigualdades sociais.

Divulgado nesta terça-feira, o indicador foi calculado para os municípios brasileiros e se concentra na aprendizagem dos estudantes que concluíram a primeira e a segunda etapas do Ensino Fundamental (o 5º e o 9º anos).

Segundo as informações, o novo instrumento evidencia situações de baixo nível de aprendizagem e de desigualdades para que essas duas dimensões do direito à educação de qualidade sejam assumidas como problemas sociais e se tornem objeto de ações transformadoras pelos formuladores de políticas, gestores públicos, a comunidade da educação e a sociedade como um todo.

O indicador pode ser consultado aqui.

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