Alguns campo-grandenses aproveitaram a tarde desta quarta-feira (9) para pesquisar preços e garantir o presente para o . As lojas de brinquedos não estão lotadas, mas a expectativa dos comerciantes é de aumento nas vendas em relação ao ano passado.

Entre os presentes favoritos estão: brinquedos, roupas e calçados. A dona de casa Lucy Gilo Braz, de 62 anos, tirou o dia para escolher os presentes das netas de 8 e 5 anos. De acordo com Lucy, a intenção é gastar o mínimo possível e dar um presente que dure muito tempo. “As crianças querem brinquedos, mas estou pensando em dar roupas e calçados, pois dura mais. Os brinquedos vão perdendo a graça para as crianças, já uma roupa ou um calçado tem mais utilidade”, afirmou.

Já o trabalhador autônomo Rodrigo Vinícius de Souza vai presentear a filha Alice, de um ano, com uma boneca. Souza visitou a loja Giga, na Rua Dom Aquino, e ficou satisfeito com os preços. “Não pesquisei preços e vim direto aqui, acho que os valores estão bons”, diz.

Há quem não concorde que os preços estejam tão atrativos neste ano. É o caso da dona de casa Liane Mendes, de 21 anos, mãe de uma criança de 3 anos. Ela contou à reportagem que os valores dos presentes estão parecidos em quase todos os locais que visitou e acabou gastando R$ 150.

Vendas

Mesmo que as lojas estejam movimentadas durante a semana, os ainda acreditam na velha mania do brasileiro de deixar ‘tudo para a última hora.'

Os comerciantes estão apostando em promoções, variedade de produtos e até horários diferenciados para atrair o consumidor. Na loja em que a gerente Margie Bernal, de 37 anos, trabalha, as portas estarão abertas no feriado de sábado (12) e até no domingo (13). Mesmo a poucos dias da data, a gerente já percebeu uma melhora nas vendas.

“Estamos acompanhando nossa produção e já sentimos um aumento significativo nas vendas, em comparação ao mesmo período do ano passado. Mesmo com a obra na 14 de Julho, que fez com que muitos clientes migrassem para os shoppings, aguardamos um aumento de 7% a 10%”, conta.

Busca por presentes para as crianças anima lojistas do Centro da Capital
A técnica em Tatiane Henrique não deixou para comprar o presente na última hora. “Temos que valorizar nossos filhos”, diz. (Foto: Minamar Júnior)

Como parte da porcentagem de brasileiros que ‘não deixam tudo para a última hora', a técnica de enfermagem Tatiane Henrique, trouxe a filha Alice, de 3 anos, para comprar um presente que a pequena mesmo escolheu. “Ela quer um patinete, já decidiu [risos]. Fiz uma pesquisa e percebi uma grande variação nos preços, comparando os mesmos produtos em lojas diferentes. Vim preparada para gastar uns R$ 150, acho a data importante, pois temos que valorizar nossos filhos”, disse.