Baixa adesão ao PDV era esperada e prazo pode ser prorrogado, diz Hashioka

A uma semana do fim do prazo para adesão ao PDV (Programa de Demissão Voluntária), que se encerra dia 15 de julho, o secretário estadual de Administração, Roberto Hashioka, afirma que a baixa adesão ao programa já era esperada e que, caso seja necessário, pode haver prorrogação ou até mesmo ser reaberto posteriormente.

“A expectativa nossa era que não seria tão alta a adesão tendo em vista a situação que nós enfrentamos na economia do país, não diferentemente aqui no Estado, a questão do desemprego. A economia com pouco crescimento, há um alto número de desempregados. Hoje o serviço público, de certa forma, é uma posição confortável para aqueles que tem estabilidade”, disse Hashioka ao Jornal Midiamax, nesta segunda-feira (8).

O último levantamento divulgado pela Secretaria de Administração e Desburocratização, apontavam que 492 servidores manifestaram interesse no PDV, porém, esse número não correspondeu aos trabalhadores que deram prosseguimento ao pedido. Até então foram 44 pedidos de adesão de funcionários concursados.

A formalização do pedido só é considerada com o protocolo feito na SAD. O servidor pode baixar o requerimento, fazer o cálculo do incentivo financeiro, mas não prosseguir com o pedido, segundo a secretaria.

Ao fim do prazo, segundo Hashioka, será feito uma análise dos números, e se houver necessidade, é possível que seja prorrogado, mas ainda não há nada definido. O secretário também lembra que a lei que rege o Programa de Demissão Voluntária prevê que este possa ser retomado no futuro.