Atleta vende paçoca no semáforo para garantir vaga em time de Minas Gerais
Envolvido com esportes desde os 6 anos de idade, o atleta campo-grandense, Davi dos Santos Chagas, 16 anos, precisa juntar R$ 2 mil até dezembro e embarcar para Belo Horizonte, Minas Gerais, onde foi selecionado por algumas equipes de voleibol. Ao todo, o adolescente precisa, para se manter por 6 meses, de R$ 6 mil. […]
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Envolvido com esportes desde os 6 anos de idade, o atleta campo-grandense, Davi dos Santos Chagas, 16 anos, precisa juntar R$ 2 mil até dezembro e embarcar para Belo Horizonte, Minas Gerais, onde foi selecionado por algumas equipes de voleibol. Ao todo, o adolescente precisa, para se manter por 6 meses, de R$ 6 mil.
Ele que já ganhou várias medalhas, está há 5 meses vendendo doces no farol no período da manhã e já conquistou ao todo R$ 4 mil entre rifas e paçocas vendidas. Vindo de família humilde, esse dinheiro bancaria os seis meses de alojamento, as passagens de ida e volta dele e da mãe e garantiria o básico de alimentação no período.
“Eu passei em algumas seletivas em Minas, mas não pude ficar por falta de dinheiro. Voltei para Campo Grande com o objetivo de trabalhar e conseguir os R$ 6 mil para ficar seis meses. Após esse período o clube vai me bancar, mas preciso garantir o semestre. Por isso estou aqui no farol todo dia”, disse.
Sem patrocínio, o atleta chega cedo no semáforo. Carregando algumas medalhas e uma cesta com paçocas, o atleta adolescente se arrisca entre os carros e divide o espaço, debaixo do sol quente, com outros vendedores para realizar seu sonho.
“Venho para cá às 6h e fico até umas 11h. Mas não fico sozinho, tem outros vendedores aqui também. Já faz um tempo que eu tô trabalhando, mas não é rápido para conseguir, já consegui R$ 4 mil. Eu já paguei 6 parcelas do meu alojamento, não vou desistir agora. Preciso de mais R$ 2 mil até dezembro”, relata Davi
Em Campo Grande, ele mora com a mãe, o padrasto e a irmã e precisa embarcar até dezembro, mas precisa estar com todo o dinheiro para pelo menos se manter no período.
“Eu já tentei com os políticos, já tentei na prefeitura, no Estado, não deu certo então vim vender doce mesmo, correr atrás do meu sonho. Eu faço parte da categoria sub-17 e preciso embarcar até dezembro para Minas, até lá preciso estar com todo o dinheiro porque preciso me manter seis meses, depois o clube que eu fui selecionado banca as despesas de alimentação e moradia.”, explicou.
Quem quiser ajudar o Davi a realizar o sonho de chegar até Minas Gerais e garantir a vaga na equipe profissional de vôlei, pode entrar em contato através do (67) 9 9300- 5983.
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