Às vésperas de inauguração da 14, fiscalização aumenta e ambulantes somem no Centro

Para quem frequenta ou frequentou durante anos a rua 14 de Julho, viu o centro da cidade recheado de vendedores ambulantes dos mais variados segmentos. Entretanto, com a revitalização e a reinauguração da rua marcada para o dia 29 de novembro, os comerciantes sumiram da região após intensa fiscalização da Semadur (Secretaria Municipal de Meio […]

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Fiscais da Semadur atuando na rua 14 de julho. (Foto: Minamar Júnior
Fiscais da Semadur atuando na rua 14 de julho. (Foto: Minamar Júnior

Para quem frequenta ou frequentou durante anos a rua 14 de Julho, viu o centro da cidade recheado de vendedores ambulantes dos mais variados segmentos. Entretanto, com a revitalização e a reinauguração da rua marcada para o dia 29 de novembro, os comerciantes sumiram da região após intensa fiscalização da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).

Nesta quinta-feira (21), a oito dias da inauguração, um grupo de cinco fiscalizadores trabalhava no Centro. Um dos servidores contou a reportagem que houve um aumento no efeito e por isso, o trabalho ficou mais intenso nos últimos dias.

Os lojistas gostaram do ‘sumiço’ dos ambulantes afirmando ue melhora o fluxo das pessoas e ajuda a vender melhor os produtos de seus estabelecimentos, sem a concorrência dos informais nas calçadas.

Às vésperas de inauguração da 14, fiscalização aumenta e ambulantes somem no Centro
Izabelly se solidariza com os ambulantes e pede um lugar melhor para eles. (Foto: Minamar Júnior, Midiamax)

Frequentadora do centro da cidade, Izabelly de Andrade Silva, de 30 anos explica que não incomodava de vê-los trabalhando nas ruas, mas não tão incomoda tanto o fato de eles não estarem mais presentes nas calçadas, contudo, destaca que era preciso que realocassem os ambulantes para um outro lugar. Ela conta que já viu ações da Semadur.

“Não me incomodava tanto, mas do que eles vão viver? Amanhã eu posso estar aqui na mesma situação. Era melhor colocar em um lugar melhor, um lugar acessível que todo mundo ganhar e não tão caro. Já vi a fiscalização atuando e tomando as coisas deles [ambulantes], já vi eles chorando”, disse a garçonete.

Se alguns acham bom e outros ficam no meio termo, existe quem reclama da ação da fiscalização, como é o caso de uma vendedora ambulante que estava presente há cinco anos no mesmo lugar. “Preciso do meu serviço, tenho uma banca de ervas medicinais há 5 anos no mesmo lugar e me tiraram de lá. Não sei o que vai ser da gente”.

A reportagem do Jornal Midiamax solicitou um posicionamento para a Semadur a respeito das fiscalizações no centro e principalmente na 14 de Julho, mas até a publicação da matéria, a resposta não foi obtida.

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