Agentes continuam vistorias em imóveis para combater criadouros de mosquito

Os trabalhos de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya – continuam sendo intensificados em Campo Grande. Desde o início desta semana, agentes da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) atuam na eliminação de focos e potenciais criadouros do mosquito e na orientação dos moradores nas áreas que estão […]

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(Foto: PMCG)
(Foto: PMCG)

Os trabalhos de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya – continuam sendo intensificados em Campo Grande. Desde o início desta semana, agentes da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) atuam na eliminação de focos e potenciais criadouros do mosquito e na orientação dos moradores nas áreas que estão com índices altos, com base no LiRaa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes) realizado neste mês.

Nesta quarta-feira (27), os agentes estiveram percorrendo a área de abrangência da UBSF Jardim Botafogo fazendo a vistoria  dos imóveis. Ações semelhantes já ocorreram nas áreas da UBSF Jardim Azaleia,  UBSF Jardim Seminário, UBS São Francisco e UBS 26 de Agosto.

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Veruska Lahdo, o objetivo é reforçar a prevenção para garantir que o município não sofra com novas epidemias. “Até o fim do ano iremos realizar ações em todas as regiões que tiveram índices maiores de infestação, reforçando a necessidade da colaboração de todos. Não basta apenas o Poder Público fazer a sua parte, a população também precisa ajudar neste enfrentamento, considerando que 80% dos focos ainda são encontrados dentro das casas”, afirma.

Nestas ações, além da realização do chamado trabalho mecânico, com a eliminação de focos, os moradores também recebem orientações sobre a maneira correta de prevenir a proliferação do mosquito, evitando o acumulo indevido de materiais inservíveis de pequeno ou grande volume que possam acumular água e se tornar criadouros.

Casos e prevenção

De janeiro até o dia 19 de novembro foram registrados 16.547 casos confirmados de dengue no município. Somente em março, onde ocorreu o pico da epidemia, foram 9.721 notificações. Oito pessoas foram vítimas fatais da doença. Casos de zika e chikungunya foram 431 e 235, respectivamente.

Para evitar a doença, é preciso se atentar em alguns cuidados básicos no dia a dia e manter sempre o ambiente protegido contra os focos. Nas lajes e calhas, tire folhas e tudo o que impeça o escoamento da água; pneus velhos ou que não estão sendo utilizados devem ser guardados em locais secos e cobertos; bordas de fontes e piscinas devem ser lavadas com escova semanalmente; pratos de vasos de flores e de plantas devem ser preenchidos com areia; garrafas e embalagens PET podem ser encaminhadas para a coleta seletiva ou guardadas de boca para baixo.

Além disso, as caixas d’água devem estar sempre bem tampadas; busque colocar água sanitária em ralos e locais que possam ter água parada; o lixo deve ser colocado em sacos plásticos fechados e depositados em lixeiras, que também devem estar tampadas; potes de água de animais domésticos devem ser lavados com água e sabão; materiais de construção devem ser armazenados em ambientes cobertos e secos.

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