Agehab repassa R$ 563 mil à Caixa e obras em residencial abandonado são retomadas

Após a liberação de contrapartida para o Residencial Rui Pimentel II pela Agehab (Agência de Habitação Popular) no valor de R$ 563 mil, a expectativa é que o condomínio enfim fique pronto, após passar anos abandonado. O recurso já foi repassado à Caixa Econômica Federal e as obras foram retomadas. Os residenciais Rui Pimentel I […]

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Após a liberação de contrapartida para o Residencial Rui Pimentel II pela Agehab (Agência de Habitação Popular) no valor de R$ 563 mil, a expectativa é que o condomínio enfim fique pronto, após passar anos abandonado. O recurso já foi repassado à Caixa Econômica Federal e as obras foram retomadas.

Os residenciais Rui Pimentel I e II foram construídos em 2014 pelo Programa Minha Casa Minha Vida e possuem 260 casas abandonadas no bairro Jardim Centro-Oeste em Campo Grande. De acordo com informações da Agehab, as obras já foram retomadas no fim de fevereiro, após a assinatura do contrato. O recurso foi repassado à Caixa Econômica Federal e o valor deve ser suficiente para a conclusão do residencial.

O condomínio foi construído com custo de R$ 13,8 milhões e a promessa de inauguração se arrasta por anos. Uma reportagem do Jornal Midiamax mostrou como o residencial quase pronto se tornou um pasto, com direito a vacas, cavalos e até capim. Na ocasião, a Caixa afirmou que as obras estavam paradas devido a dificuldades financeiras da construtora contratada. Ela ainda afirmou que, com a retomada das obras, o prazo para a conclusão seria de cerca de quatro meses.

O residencial tinha previsão para entrega em 2015, mas as obras foram abandonadas mesmo 90% concluídas. O MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) chegou a instaurar um inquérito civil para investigar irregularidades na entrega do local e o Governo anunciou licitação para o asfalto no local no começo de 2018.

Agehab repassa R$ 563 mil à Caixa e obras em residencial abandonado são retomadas
Foto: Reprodução/Google Maps

Vale lembrar que o atual déficit habitacional gira em torno de 42 mil famílias à espera do benefício da moradia social em Campo Grande. A poucos metros do residencial Rui Pimentel, há uma comunidade que vive em condições de vida precárias e sonha com uma casa para morar.

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