Com a ajuda da população e de parceiros, o projeto Ação Conjunta conseguiu alcançar quase cinco toneladas de ração, medicamentos, produtos de limpeza, potes e cobertores para 600 animais, entre cães e gatos, que vivem em seis abrigos de . O evento reunião cuidadores e protetores, na Orla Morena, durante todo o sábado (8).

Para as idealizadoras do projeto, Bruna Rajão e Daniele Ocampo, acredita que só com eventos assim a causa animal terá visibilidade. “Quando há uma maior participação é a oportunidade de mostrar a causa animal. Quanto mais forte, mais o poder público vai olhar para a causa de forma mais sensível”, acredita Bruna.

Ação Conjunta irá ajudar 600 animais de abrigos da Capital
Bruna e Daniele se esforçaram para que este edição tenha apoio de vários parceiros. (Foto: Leonardo de França)

 

Essa é a 6ª edição da Ação, onde admiradores do movimento de protetores também foram até o local ajudar com a doação de ração. Uma delas é a advogada Vanja Mari dos Santos, que adotou o Fred há cinco anos, que também esteve em situação de vulnerabilidade.

Ação Conjunta irá ajudar 600 animais de abrigos da Capital
Ação responsável também foi tema da ação. (Foto: Leonardo de França)

“Eu acredito que soltaram ele na rua, pois procurei a família por um mês, em todas as mídias e ninguém se manifestou. O encontrei com a doença do carrapato e uma complicação na traqueia, que prejudica a respiração. As pessoas pegam um animal, mas abandonam quando tem algum problema”, relata que é uma situação frequente.

Os animais, em sua maioria, são abandonados com diversos problemas, como a leishmaniose. “Se houver uma maior conscientização sobre a importância da castração, com relação ao abandono, vai resolver um problema social”, defende a veterinária Nathalia Guedes, que estava no local vermifugando os cães gratuitamente.

Ação Conjunta irá ajudar 600 animais de abrigos da Capital
Grupo de pessoas apaixonadas por bull terrier participaram do evento. (Foto: Leonardo de França)

Outra participação que chamou a atenção foi a dos cachorros salva vidas do Corpo de Bombeiros. Segundo explicou o Cabo Medeiros, levar os cães para eventos desta natureza é uma forma de socialização. “Esses animais trabalham de voluntários para terapia, ajudando crianças e adultos. Quando eles participam de eventos assim, socializam mais”, conta o bombeiro.

Apaixonada por todos as raças, mas fã do bull terrier, Lidiane Ricci, 24 anos, é cuidadora do Ozzi, que até perfil no Instagram tem. “Não é porque eu cuido e sou dono de um cão de raça que eu não apoio a causa, que eu não me preocupe com os outros animais”, disse Nathalia.

Todo alimento e produtos arrecadados serão igualmente divididos entre os abrigos, mas essa quantidade deve suprir as necessidades por apenas um mês. Deseja ajudar? Encontre as ONGs (Organização Não Governamental) nas redes sociais: Fiel Amigo, Abrigo dos Bichos, Anjos de 4 Patas, Cão Feliz, Pedacinho do Céu e Amicat's.