90% dos incêndios são causados pela ação humana em MS, aponta Semagro
O tempo seco castiga o Mato Grosso do Sul e os índices de umidade relativa do ar chegam à mínima de 10%, mas a maior causa de incêndios no estado é a ação humana. Dados da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul) apontam […]
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O tempo seco castiga o Mato Grosso do Sul e os índices de umidade relativa do ar chegam à mínima de 10%, mas a maior causa de incêndios no estado é a ação humana. Dados da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul) apontam que neste ano foram 5.026 focos de incêndio registrados em Mato Grosso do Sul e 2.913 apenas em Campo Grande – no ano passado inteiro foram 4,6 mil focos. Deste total, 90% das queimadas são provocadas.
O Governo ainda anunciou nesta quarta-feira (11) que deve declarar situação de emergência por conta do aumento alarmante do número de queimadas. Com isso, a intenção é conseguir apoio de aeronaves para o combate às chamas.
“É fundamental que adote a medida de situação de emergência e com isso é mandado um relatório ao Ministério da Integração Regional, para que a gente tenha o apoio de aeronaves, inclusive este foi um dos nossos pedidos feitos pela manhã”, disse o secretário da Semagro, Jaime Verruck. Ele ainda afirma que pediu o apoio do Exército com helicópteros e aeronaves.
O ‘boom’ dos incêndios no Pantanal
Desde o dia 23 de agosto, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) começaram a acompanhar a situação das queimadas em MS por uma Sala de Monitoramento – com dados sobre focos de calor, de onde originam os incêndios.
O tenente-coronel Fábio Catarinelli, coordenador da Defesa Civil em MS, aponta que os focos de incêndio estão concentrados principalmente no Pantanal, como nos municípios de Corumbá, Porto Murtinho, Bodoquena, Miranda e Aquidauana. Ele ainda aponta que houve um ‘boom’ no número de queimadas entre a última semana de agosto e a primeira de setembro.
Algumas equipes do Corpo de Bombeiros e Ibama foram deslocados até a fazenda Caiaman, em Miranda. Foram enviados militares por terra e ar para identificar os focos e tentar controlar o incêndio.
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