Brasil ‘ficou de fora’ do evento astronômico
A posição geográfica atrapalha, mas, com a tecnologia, nada impede de acompanhar o fenômeno raro da “superlua Azul de Sangue”, na manhã desta quarta-feira (31).
O evento astronômico é uma rara coincidência de fenômenos celestes que está visível no céu de algumas partes do mundo: eclipse total lunar (chamado também de Lua de Sangue), superlua (Lua Cheia durante sua máxima aproximação com a Terra) e a Lua Azul (segunda Lua Cheia do mês). Para quem não pode acompanhar ao vivo, olhando para o céu, a Nasa – Agência Espacial Norte Americana – está transmitindo ao vivo em seu canal do Youtube.
De acordo com informações da Nasa, a superlua é quando a Lua está mais próxima da Terra em sua órbita – conhecida como Perigeu – e fica cerca de 14% mais brilhante do que o normal. A superlua de 31 de janeiro será última da chamada “trilogia de superluas”, que foram registradas em 3 de dezembro de 2017 e 1º de janeiro de 2018.
A Lua Azul é quando em um mesmo mês, há duas luas cheias. Para coroar o mês de janeiro como espacial, a superlua vai dar de presente um eclipse lunar total, que poderá ser visto em algumas partes do mundo. Enquanto a Lua está na sombra da Terra, ela tomará uma tonalidade avermelhada, conhecida como “Lua de Sangue”.
O eclipse lunar total não poderá ser visto do Brasil. Quem vive na América do Norte, o eclipse será visível antes do amanhecer de 31 de janeiro.
O eclipse também ficará visível na Ásia, Austrália, Nova Zelândia e no leste da Rússia. Mas não na maior parte da América do Sul, da África e da Europa Ocidental. Quem tiver a oportunidade de acompanhar o eclipse, verá a lua em uma cor avermelhada, a chamada “Lua de Sangue”. Já a superlua poderá ser vista aqui do Brasil.
Para acompanhar a transmissão, escute Blue Moon.