Tui Boaventura encontrou a casa revirada ao voltar das comemorações de fim de ano

Tui Boaventura teve uma surpresa desagradável logo na primeira semana de 2018. O fotógrafo viajou para as comemorações de fim de ano e ao chegar em casa, no bairro Piratininga, percebeu que haviam roubado todos os seus equipamentos de trabalho: quatro câmeras, um HD e um notebook antigo. Ao todo, o dano soma quase R$5 mil. “Para um fotografo que está começando agora, isso é quase um fim de carreira”, afirma Tui.

Já se passou mais de um mês e até agora, nenhuma notícia das câmeras roubadas. Ele procurou pelos equipamentos em sites de venda, sem nenhum sucesso. Para recuperar o prejuízo, criou uma rifa online, com cada número a R$10 e ofereceu como prêmio um ensaio fotográfico com 30 fotos.

O prazo para o sorteio é na quarta-feira (7), mas apenas 66 dos 5 mil números foram vendidos. “Eu achei que seria uma maneira prática de vender, as pessoas não precisam me dar dinheiro físico e nem sair de casa, mas ela não vendeu bem, creio que nada substitua a venda presencial”, conta.

Um mês após furto, fotógrafo não tem esperanças de recuperar equipamento

Após o susto, Tui já considerou até se mudar. Preferiu continuar na casa onde mora e adotar alguns cuidados extras, como sempre deixar alguém em casa quando viaja, deixar as luzes acesas e reforçar a segurança do muro.

O fotógrafo registrou boletim de ocorrência na DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, mas já não tem esperanças de recuperar seu material. “Infelizmente não tive nenhuma novidade e pelo acompanhamento das notícias não vi nenhum caso de presos por arrombamento”, diz. 

Segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), só este ano já foram registrados 1632 casos de furto em Campo Grande, com uma média de 44 por dia.