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Cotidiano

UEMS aprova cotas para negros, travestis, indígenas e deficientes

Por João Victor Reis A Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CPPG), do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) aprovou uma resolução que prevê cotas na pós-graduação lato e stricto sensu para negros, indígenas, quilombolas, com deficiência, travestis e transexuais. Os membros da CPPG aprovaram que […]
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(Foto: Divulgação)
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Por João Victor Reis

A Câmara de Pesquisa e (CPPG), do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul () aprovou uma resolução que prevê cotas na pós-graduação lato e stricto sensu para negros, indígenas, quilombolas, com deficiência, travestis e transexuais.

Os membros da CPPG aprovaram que os cursos e programas de pós-graduação que escolherem disponibilizar cotas poderão destinar 20% das vagas para negros; 10% para indígenas; 5% para deficientes; 5% para quilombolas e 5% para transexuais e travestis.

A resolução ainda deve ser encaminhada para discussão e votação do CEPE, no dia 31 de outubro.

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da UEMS, Luciana Ferreira da Silva, diz que a aprovação das cotas representa um grande avanço para a UEMS. “E só foi possível graças a uma discussão intensa e do apoio dos nossos pesquisadores que trabalham nesta temática e que dedicam a vida na missão da inclusão. Sem dúvida, agora os nossos encaminhamentos são para reestruturar o Programa Institucional de Apoio a Pós-graduação (PIBAP), para garantir para garantir nessa resolução cotas de bolsas para essas ações afirmativas na pós-graduação”, disse.

A professora Maria José de Jesus Alves Cordeiro, coordenadora do Centro de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação, Gênero, Raça e Etnia (Cepegre), lembra que a implementação de cotas já havia sido discutida em 2016, mas não avançou na época. “Fizemos os esclarecimentos e assim acabamos demonstrando que abrir cotas na pós-graduação não fere mérito, não causa prejuízo para ninguém, pelo contrário dá uma visibilidade maior para a Universidade e aos cursos que adotarem”, argumentou.

A UEMS foi a primeira universidade no Brasil a reservar 10% das vagas de todos os cursos para a indígenas e a segunda a designar 20% das vagas para negros.

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