Inquérito Civil de 2012 apura eventuais irregularidades
O serviço prestado pelos taxistas, no Aeroporto de Campo Grande, foi alvo de pesquisa de satisfação da 25ª Promotoria de Justiça do Consumidor de Mato Grosso do Sul, nesta segunda-feira (19). A solicitação foi feita pelo promotor de Justiça Fabrício Proença de Azambuja, pois está em trâmite, desde 2012, um Inquérito Civil para apurar eventuais irregularidades referentes ao atendimento oferecido.
A pesquisa é realizada por nove servidores do MPE MS (Ministério Público Estadual em Mato Grosso do Sul), começou por volta das 9 horas e deve seguir até 11h30, horário de pico no aeroporto. De acordo com o promotor, o inquérito foi instaurado, na época, por conta das reclamações de consumidores sobre quantidade de táxi, que não atendiam a demanda do número de passageiros do aeroporto.
Segundo Azambuja, a investigação ocorre desde 2012 e havia informações de que passageiros esperam até 40 minutos por um táxi e que os carros corriam muito para atender à demanda, tanto do aeroporto para o Centro, como no sentido contrário. Ainda conforme o promotor, a primeira pesquisa feita para subsidiar o inquérito foi feita no ano de instauração. Na data, enquanto os servidores faziam os levantamentos, um táxi chegou se envolver em um acidente nas proximidades do aeroporto.
Se o problema for considerado resolvido, o inquérito pode ser arquivado. Caso contrário, será solicitado o aumento da frota para o Município.
Considerando tempo em que o inquérito foi instaurado e as mudanças na sociedade, durante a pesquisa, foram encontrados muitos passageiros que abandonaram os táxis e utilizam os aplicativos.
O médico Alex Teixeira, que utiliza o aeroporto pelo menos uma vez por semana, é um deles. Para ele, o número de taxistas é baixo. “Táxi é pouco e saem voando para pegar mais passageiros depois. Eu costumo usar mais o Uber, mas, também é ruim porque não tem onde pararem e as vezes, não pegam corrida para o aeroporto”, diz.
Os taxistas não quiseram se manifestar e informaram que somente o sindicato da categoria pode falar sobre o assunto.