Projeto do TJ MS para divulgar Lei Maria da Penha é destaque em evento do CNJ

O projeto Mãos emPENHAdas Contra a Violência, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, foi apresentado na XII Jornada Lei Maria da Penha, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O evento ocorreu na sexta-feira (10), em Brasília. Duas magistradas convidadas pelo […]

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O projeto Mãos emPENHAdas Contra a Violência, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul, foi apresentado na XII Jornada Lei Maria da Penha, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O evento ocorreu na sexta-feira (10), em Brasília.

Duas magistradas convidadas pelo CNJ, a desembargadora Angela Salazar e a juíza Jacqueline Machado, apresentaram os resultados dos programas que coordenam no Maranhão e no Mato Grosso do Sul, respectivamente.

Em Mato Grosso do Sul, a ação da Coordenadoria além de levar informações sobre a Lei Maria da Penha a operários da construção civil de Campo Grande, apostou no contato direto com seu público-alvo e desenvolveu uma ação voltada especificamente às trabalhadoras e clientes dos salões de beleza. Capacitou 147 profissionais sobre questões de gênero, autoconhecimento e autodeterminação para reagir à violência contra a mulher.

A Coordenadoria distribuiu cartilhas e revistas em salões de beleza da capital sul-mato-grossense. De acordo com a responsável pelo trabalho no TJ-MS, juíza Jacqueline Machado, foram firmadas parcerias com 40 estabelecimentos, por onde circulam cerca de 20 mil clientes. Até o momento, 3.590 clientes pediram espontaneamente o material do TJ-MS por curiosidade sobre o tema.

Além do trabalho de prevenção à violência, a Coordenadoria mantém grupos de reflexão para mulheres que pediram à justiça para revogar a medida protetiva concedida contra seus agressores.

A Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu 7.152 medidas protetivas de urgência a vítimas de violência doméstica contra a mulher em 2016 e 8.489, no ano passado. Foi o oitavo estado brasileiro com mais medidas protetivas concedidas em 2017, informou o CNJ.

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